Epílogo

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Elena encara o original com receio. Stefan estava na parede, ele havia acabado de sido jogado por Klaus na mesma e estava meio tonto. Mas logo retomou o controle e se aproximou com velocidade do loiro com ódio visível em seus olhos.

— eu te odeio!- exclama o castanho apontando um dedo na cara do original.- O que você quer comigo afinal?- abre os braços em um tom mais alto fazendo o loiro inclinar um pouco a cabeça para o lado.- Só me ver sofrer, não é? Porque não somos amigos, nunca vamos ser. Você força as pessoas a fazerem o que você quer Klaus! Quando você vai entender que você é o vilão e eu o herói?- aquelas palavras foram como facas no coração do Mikaelson. Nada tinha doído tanto em si como isso que acabara de escutar.

— Elena...- a garota escuta um sussurro vindo atrás de si e se vira, vê Damon a chamando com as mãos e mesmo receosa ela vai. Não queira deixar Stefan ali.

— Damon.- abre um sorriso mínimo pelo maior estar ali e agora eles podem ajudar o Salvatore menor.- Vamos ajudar-

— vamos embora.- a voz do de cabelos mais longos era baixa, mas clara, e a menina escutou plenamente. Estranhou o fato. Não iriam abandonar o castanho ali com o híbrido original iriam? Não, Damon não faria isso com o próprio irmão, faria?

— o que?!- exclama exaltada.- NÃO-

Ela é cortada pela mão do Salvatore mais velho em sua boca. Klaus não escuta, pois estava ocupado demais com os gritos que Stefan estava dizendo contra si. Damon não queria deixar seu irmão ali, mas precisava garantir que Elena estaria a salvo. Claro, sempre a Elena.

— Stefan.- o original fecha os olhos chamando pelo castanho para ver se o mesmo calava a boca, mas isso não iria acontecer.

— então é isso! ME DEIXA EM PAZ SEU MONSTO!- o tom de voz do Salvatore estava alta, muito alta, e aquilo assustou seu irmão, que já estava fora do colégio, mas ignorou a frase do mesmo. O original sentiu seus pelinhos da pele arrepiarem com o grito do mais novo e abriu os olhos.- Eu não quero saber se você vai ameaçar meu irmão, se vai atrás da Elena ou seja lá mais o que.- mexe as mãos.- E também sei que você jamais será capaz de pedir desculpas!- agora seu dedo estava no peito do maior.- Só peço uma coisa, me deixa e todos que eu amo em paz.- estava farto de ter de aguentar tudo isso. Só queria que Klaus fosse embora dali.

— o que você diz me machuca.- o loiro diz fazendo o Salvatore rir irônico.- Estou falando sério.- e estava mesmo. Suas olheiras estava começando a queimar e as lágrimas ameaçavam começar a descer.

— fico feliz por isso.- retira seu dedo do peito do maior relaxando a mão, mas o loiro a pega com força antes que voltasse a posição normal em baixo do braço. Ele levanta o pulso do Salvatore para cima na altura de seu ombro e o castanho estranha o ato.

— você me desrespeitou de várias maneiras agora, você gritou comigo, me chamou de monstro e ainda por cima me magoo.- o Mikaelson estava pronto para deixar toda a sua dor sair, mas não iria gritar com o castanho. Iria fazer algo diferente.

— e o que você vai fazer? Não manda mais em mim.- a voz do menor era firme e seu queixo estava para cima com os lábios contorcidos.

— eu vou te deixar em paz.- dá de ombros como se fosse a coisa mais simples do mundo.- Claro que antes você vai ter que fazer uma coisa.- típico. Não iria embora de graça.- Desligar sua humanidade.- solta o braço do castanho.

— acha mesmo que vou fazer isso?

— claro que não...- coloca os braços atrás do corpo e começa a andar de um lado para o outro.- Por isso eu arrumei uma motivação.- ele estende a mão com a palma da mão para cima ao lado de seu corpo. Na mesma hora um homem alto com pouco cabelo adentra a sala com uma menina nas mãos. Stefan não fazia a mínima ideia de quem era, mas Klaus não a trouxera ali apenas de enfeite.

— Klaus...

— sim, love?- o apelido que dera ao castanho a um tempo fez o mesmo estremecer. Escutar o loiro dizendo aquilo para si fazia seu estômago dar reviras voltas, não sabia o porque. Talvez fosse vontade de vomitar ou talvez as famosas borboletas.

— eu não menti quando te disse que era um monstro.- o mais novo dá um passo para trás se afastando do loiro. Eles estavam pertos demais antes. As palavras do mais novo não afetavam mais tanto assim o híbrido.

— pois sejamos monstros juntos, o que acha?- estava claro que o original queria que Stefan virasse o estripador novamente. No entanto estava óbvio que o castanho não queria isso. Seria possível Klaus lhe deixar em paz? Aparentemente não. Aparentemente o loiro queria estar cada segundo perseguindo o mais novo. Mas porque tudo isso? O que o Salvatore significava para si então?

Foi pensando em não ser novamente um estripador que Stefan chegou a uma conclusão. Uma vida não vale a de várias outras pessoas. Mesmo que essa vida também merecesse viver longos 60 anos em média.

— eu recuso.- a menina nos braços do homem, ao escutar isso, começa a se debater atrás de se soltar. Klaus encara surpreso seu castanho e então abre um sorriso mínimo dando permissão para que o estranho quebrasse o pescoço da garota e assim o mesmo fez. Stefan fechou os olhos e se arrependeu de sua escolha. O híbrido de aproximou a passos lentos de si, colocando um dedo no queixo do outro fazendo levantar cabeça, e o estranho já não estava mais na sala.

— eu te dei uma chance.- diz inclinando a cabeça. Estavam a centímetros de distância. Até que o Mikaelson dilatou as suas pupilas.

— para.. de... se... importar.- fala entre pausas e então, após ele lhe hipnotizar, o castanho abaixa a cabeça rapidamente. Depois de alguns segundos a levanta lentamente e então é possível ver em seus olhos que não há mais a preocupação de antes. Klaus sorri vitorioso.

— você...- sussurra o mais novo. Só que ele não sentia nada, raiva, tristeza, nada. Mas ele podia religar? Não, não podia. Havia sido hipnotizado e apenas se fosse liberto da mesma poderia religar, no entanto, mesmo assim não seria tão fácil. Ele não iria querer religar.

— vamos comigo love?- o loiro lhe extende a mão e na mesma hora o menor afirma com a cabeça.

Em meio a tudo isso~ [ KLEFAN ]Onde histórias criam vida. Descubra agora