Capítulo 13 - Filme e pipoca

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Coloco o whisky que Klaus me pediu em um copo e caminho até ele. Lhe estendo o líquido e ele o pega. Não acredito que estamos deitados em um sofá assistindo a um filme. Sebastian e Davina também estão aqui.

— Qual a finalidade disso?— sussurro para que apenas ele escute, já que estava ao seu lado. Parece que apenas ignora minha pergunta, pois não responde.

Me sinto ofendido e com raiva. Bufo e não consigo mais prestar atenção no filme, então pego o celular e percebo que um número desconhecido está me mandando mensagens. Entro no contato e percebo que é o número de Caroline.

Oiii, Stefan! Damon me disse que está viajando. Muito egoísta de sua parte, considerando tudo o que aconteceu. Então se você decidir falar comigo e deixar de ser covarde voltando para casa, eu agradeceria!

Só ela para me escrever um texto desse tamanho brigando comigo. Tanto que solto uma pequena risada, o que atrai a atenção do híbrido.

— Tá falando com quem?— fala baixo assim como fiz com ele. Imitando-o não respondo e apenas começo a escrever uma resposta para Caroline.— Vai me ignorar?

— Só devolvendo na mesma moeda — dou de ombros. Ele solta um risada nasalada. Nunca conheci alguém como ele. Uma incógnita, com certeza.

— Tá aprendendo a ser mais malvado comigo, imagino — reviro os olhos.— Ama me provocar, não é?

— Talvez — clico em enviar, mas o aparelho é arrancado da minha mão na mesma hora.

O dedo de Klaus vai para bem de baixo de meu queixo. Ele levanta minha cabeça em sua direção. Seus olhos azuis invadem os meus verdes e me sinto preso em um transe. Me encara com tanta intensidade que me sinto vulnerável a si.

Me pergunto quando terá coragem o suficiente para me beijar. Por que gosta de me provocar tanto com esses atos? No final ele não faz nada.

— Não te dei o celular para falar com outras pessoas — só não digo que é ciúmes para não começar mais uma briga, ainda mais na frente das crianças.

Engulo em seco e entre-abro os lábios. Desço o olhar para os lábios avermelhados do híbrido e de repente eles se tornam tão atraentes que quase me impulsiono para frente, mas algo me para. Sua mão em minha coxa. Isso só pode ser um sonho ou então uma tortura. Ele está se vingando pela briga, é isso.

— Ou, ou, ou!— escuto outra voz masculina. Claro, Sebastian.— Estamos aqui, hein!— abre um sorriso sem graça e Davina rir da cena.

— Sabia que vocês eram namorados!— exclama ela. Sua inocência é tão grande que me parece impecável.

— Ahm... eu vou fazer pipoca — me levanto rapidamente com o coração acelerado. Se duvidasse ele pulava pela boca.

Me retiro dali quase como um flash, logo estou na cozinha. Coloco o milho na pipoca junto com o óleo e misturo. Deixo pipocar e me encosto no balcão. O que acabou de acontecer... a gente quase se beijou e porra. Como a sensação foi boa.

*

Volto andando para a sala com o balde de pipoca em mãos, mas sou barrado por Hayley antes de chegar ao meu destino.

— Oi — ela diz. Aceno com a cabeça. O que ela quer?— Fiquei sabendo que você não contou a Rebekah onde fica o cemitério. Eu só queria agradecer — abre um mínimo sorriso.

— Ah, claro. Gosta da segurança do Klaus, certo?— só poderia ser isso. Não sabia que queria realmente ficar aqui.

— É..., mas confio um pouco nele também. Se ele me trouxe aqui é porque tem um propósito, não é? — propósito... tem razão. O que Klaus poderia querer dela? Isso me fez questionar se ela não tem algo a lhe oferecer. De repente lembro de quem estamos falando.

Em meio a tudo isso~ [ KLEFAN ]Onde histórias criam vida. Descubra agora