Capítulo 2 - Humanidade religada

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Pov Stefan:

Sigo-o por todas as ruas movimentadas de New Orleans. Não me lembro como exatamente vim parar aqui. Quer dizer, claro que foi por meio de um avião, provavelmente, ou então de um carro. Com o Klaus? Ah, não vou perder meu tempo pensando nisso.

Achei estranho quando o híbrido me pediu para lhe avisar caso minha humanidade voltasse. Não entendi porque ele quer saber. Talvez tenha se arrependido? Não, não é uma coisa da qual Klaus Mikaelson faria. E se eu perguntasse a ele? Ele diria? Ele parecia meio relaxado lá no quarto, claro que com seu jeito mandão de sempre. Tive que arrumar o quarto inteiro ainda. Qual é? O cara é rico, poderia contratar uma empregada e logo depois fazê-la esquecer. Ou simplesmente obrigá-la. Mas parece que aos seus olhos me ver limpando toda a bagunça é mais prazeroso. Será que houve desconfiança de minha humanidade religada? O Stefan desligado obedeceria o loiro? Ah, é muito confuso.

Percebo que me perdi de Klaus quando não o vejo mais em minha frente. Paro exaltado olhando para todos os lados. Ótimo, agora estou jogado no meio de uma cidade da qual não conheço nada direito. Porém, sinto um puxão em minha camisa, por trás, e me viro. Encaro um homem do qual jamais vi em toda a minha vida. Ele aponta para a porta de um estabelecimento e então encontro o híbrido.

O mesmo estava com uma cara confusa e irritada ao mesmo tempo. Na mesma hora esqueço de minha atuação e agradeço ao estranho. Caminho até o mais velho sem demonstrar nenhuma expressão.

— você é um vampiro ou o que?- questiona assim que chegou perto o suficiente para termos uma conversa. Dou de ombros e encaro a entrada do local. Era simples e parecia mais um bar. Mas duvido que seja. Assim que entramos percebo que não há ninguém além de nós dois. Provavelmente a tal amiga ainda não chegou ou vai aparecer aqui do nada.

— cadê a sua amiga?- pergunto me virando para o tal híbrido que levanta as sobrancelhas.

— já está para chegar, love.- seus braços estão atrás do corpo e então percebo que estamos muito perto. Dou um passo para trás e ele sorri abaixando a cabeça.

— por que não me avisou?- tenho uma leve impressão de que sei do que ele 'tá falando.

— como assim?- finjo a sonsa.

— não seja bobo, Stefan.- ele avança me fazendo recuar. Parece que o disfarce fora derrubado. Não vou mentir, havia esquecido dele.— Poderíamos ter evitado todo esse caminho.- dita se virando e encarando um certo ponto, que logo é preenchido por uma mulher com aparência mais velha. Fico confuso por sua fala.- Laura.- o original abre os braços enquanto a mulher vem se aproximando. Logo eles se abraçam. Quando se separam olhando para mim em sincronia e me sinto julgado, mas ignoro.

— esse é o seu garoto?- a mesma pergunta. Como assim "seu"? Franzo o cenho e me contenho para não perguntar nada. Klaus apenas afirma com a cabeça.

— ele teve um probleminha e acabou esquecendo de me contar o principal, mas como já estamos aqui, examine o paciente.- o loiro explica a morena e sei que ocorreu um deslize de meu disfarce. Agora ele sabe que estou com a humanidade ligada, mas como isso aconteceu? Mesmo que ele retirasse a hipnose eu não iria religar tão facilmente. Não faria sentido algum.

— entendo...- ela resmunga e toca meus ombros abrindo um mínimo sorriso de conforto e logo depois fechando os olhos e murmurando palavras que mais me parecem árabe. Olho para o híbrido por cima da mulher e o vejo mexendo em seu celular. Klaus concentrado no aparelho? Não pode ser coisa boa, ele não parece o tipo de cara que joga alguma coisa para passar o tempo. Com certeza está combinando algo com alguém do mal. Meu pensamento parece infantil, mas é a verdade.— Limpe a mente.- a voz firme da estranha me retira de meu mundinho particular.

Acho um pouco difícil fazer o que a mesma mandou, mas logo faço. Dura muito tempo, para mim, até que a tal Laura acabe. Porém, no momento em que seus olhos estão abertos, tomo um susto pelo cinza intenso que toma conta deles por um tempo. Logo após ela solta meu ombros sorrindo mínimo e se virando para Klaus. Esse não usava mais o telefone.

— terminamos, está tudo bem com o seu garoto.- esse pronome possessivo está me deixando inquieto. Porque ela diz isso? Dessa forma? E o pior é que o Klaus parece nem se importar. Apesar disso sinto coisas estranhas em meu estômago, como na noite passada, se não me engano.

— obrigado Laura, se acontecer alguma coisa é só me chamar. Vamos, Love - eles acenam um para o outro com a cabeça e o Mikaelson se vira saindo do local. Vou atrás o seguindo.

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Esse capítulo foi meio sei lá. Não sei, não gostei muito.

Escrevi ele na escola, no meu caderno, no meio da aula, e agora só transcrevi. Então se tiver sem sentido ou sei lá, me desculpem porque eu tava com preguiça de corrigir as coisas. Porque meio que era só um rascunho, ah, fds. 🤡

Espero que tenham gostado, comentem e votem isso me motiva a continuar ☺️

Em meio a tudo isso~ [ KLEFAN ]Onde histórias criam vida. Descubra agora