Capítulo 7 - Especial

485 37 1
                                    


Acordo com um barulho. Provavelmente Klaus já arrumou briga com um de seus irmãos.

Reviro os olhos e me levanto, mesmo querendo muito dormir mais um pouco. Abro a porta e caminho até as escadas. Desço-as rapidamente.

Porém o que vejo é o híbrido e Hayley, Elijah sentado em um sofá pequeno lendo o livro aparentemente.

— O que tá acontecendo?— pergunto. Aquele barulho não podia ser nada.

— Finalmente acordou — o loiro fala se virando em minha direção. Se aproxima e toca meu ombro.— Acho melhor se apressar em se arrumar, tome um banho. Vamos visitar Marcel hoje — franzo o cenho.

O que era o barulho? Aparentemente não saberei já que não me contara. Terei de ser paciente, então.

Subo para tomar um banho rápido e logo estou de volta. Ele me encara de cima a baixo. O olhar fixo apenas em mim, já estava começando a me sentir nu, então tardei a ir até a porta.

— Vamos — abro um mínimo sorriso e ele me acompanha com as mãos atrás do corpo.— Então, o que faremos hoje?

— Como você disse antes, tenho que ser verdadeiro com Marcel para que ele confie em mim — olha para o chão enquanto caminha.— Mas só quero tomar o poder desse império que ele construiu em minha ausência.

— Para isso tem que conquistar a confiança dele — era óbvio.

— Por que acha que estou sendo tão amigável?— abre um sorriso sem dentes. Levanto as sobrancelhas. Claro, ele estava assim por isso, apenas.

Queria perguntar se estava bem, pela noite anterior. Parecia estar assustado, muito, quando soube do bebê. Mas não disse nada, preferi ignorar esse sentimento em meu peito de querer saber como ele se sentia. Por que isso do nada?

— Marcel!— abre os braços assim que chegamos no local. O moreno aparece e vem até nós.

— Klaus, como foi a noite?— até parecia que ele sabia de alguma coisa.

— Agitada — eles riem como se estivessem bêbados. Só então percebo a referecia e é que não foi nada disso.— Vamos? Você disse que iria me apresentar o lugar com mais detalhes — aponta com a mão para a fortaleza que era ali.

— Claro, ao seu dispor!— se inclina para frente brincando.

— Procure uma brecha — é tudo o que diz antes de sumir com Marcel. Como que eu ia saber o que era uma brecha?

Suspirei fundo e olhei para os lados. O que era para fazer?

— Perdido?— um cara aparece atrás de mim e sou obrigado a me virar.— Sou Sebastian — estende a mão e a pego.— Quer ajuda?

— Ahm, claro — digo o que uma pessoa comum diria.— Eu sou novo aqui... poderia me apresentar a cidade?

— Tô com tempo livre — abre um sorriso. Logo estamos caminhando pelas ruas conversando sobre o quanto o lugar era bonito.— Sabe? Tem um lugar aqui perto, você é fã de religião?

— Não muito, mas não tenho nada contra. Gosto de conhecer novas culturas — dou de ombros. O que poderia acontecer afinal?

— Quer ir até lá então?

— Até onde?— paro bruscamente fazendo com que algumas pessoas esbarrem em mim. Ele rir e levanta as mãos em rendição.

— Calma, eu não vou te sequestrar — leva a mão ao peito.— Eu prometo — diz. Estreito os olhos e digo que tudo bem.— Sabe? Você não me disse seu nome ainda.

Em meio a tudo isso~ [ KLEFAN ]Onde histórias criam vida. Descubra agora