Capítulo 17 - Sinônimo de relaxar

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Só avisando que terá a mistura da narração com primeira e terceira pessoa. Stefan narra a primeira pessoa. Peço desculpas qualquer erro de grafia, entendimento etc. aproveitem 🤙

Acordo com alguém batendo em minha porta, finalmente. Acordar com paz nessa casa normalmente é estranho e significa que algo ruim aconteceu. Já que esse não é o caso posso soltar um suspiro de alívio sendo, ao mesmo tempo, de preguiça.

Levanto-me indo até a porta.

— Klaus mandou você descer.— era Sebastian, seu semblante não estava nenhum pouco satisfeito com isso. O que está fazendo aqui afinal?

— Eu já vou.— me tranco novamente. Faço minha higiene pessoal, tomo um banho, logo estou descendo as escadas.

Encaro a mesa cheia, o que não acontece a um tempo, e me sinto observado por todos. Caminho até uma cadeira, mas antes que pudesse me acomodar, Klaus me interrompe.

— Sente-se aqui, Love.— ainda me lembro da vez que senti ciúmes dele falando isso para Sebastian, ainda tenho raiva de si, mas ele me ajudou a salvar o Mikaelson, então talvez, só talvez, ele tenha um motivo para ter agido daquela forma na igreja.

Me coloco ao lado do híbrido abrindo um pequeno sorriso. Encaro Elijah e Hayley, que haviam sumido faz um tempo.

— Como está o bebê?— pergunto a loba que só então percebe que estou falando consigo. Abre um pequeno sorriso, imagino que quase ninguém se preocupou tanto com ela a não ser Elijah.

— Chuta muito minha barriga, mas acho que isso significa um bom sinal, não é?— brinca. Afirmo com a cabeça, enquanto sinto o toque da mão do loiro na minha por de baixo da mesa. Olho para o toque um pouco nervoso.

— E onde vocês estavam?— tento desviar o assusto que provavelmente se iniciaria entre mim e o híbrido.

— Saímos para um passeio, Elijah prometeu me protejer, então o que poderia temer?— os dois se encaram bobos um para o outro.

— Que bobagem, a forma como se olham me dá nojo, acho que vou vomitar.— Rebekah diz se levantando fazendo drama. Ela some pelos corredores, logo está fora da casa. Ter que trair seu amado para ajudar seu irmão foi demais para si. Ela sabia que era errado ficar do lado do inimigo, mas o amava, não podia mentir. Tinha se avisado várias vezes que não era uma boa ideia se aproximar, mas quem disse que seu coração escutara?

— Eles vão ficar aqui?— pergunto me referindo a Davina e seu irmão. Os dois me encaram com a indireta, ainda não ingeriram nada, aposto que estão sem fome depois do que aconteceu.

— Eles não tem para onde ir e... nos ajudaram.— até parece que os papéis foram invertidos. Klaus quer mantê-los consigo, já eu? Quero-os mais longe possível.

Não consigo imaginar viver mais um segundo perto desses dois, ainda mais o Gray. Ele quem atraiu o híbrido até a igreja, e Davina? Ela quebrou todos os seus ossos, podia escuta-los estraçalhando, mas não podia fazer nada. Aquilo me doeu o coração, era como se estivesse sangrando por dentro.

— Ajudaram? Pra mim eles foram o motivo de termos sido pegos.— era a verdade afinal.

— Tem razão, mas você sabe que todos fazem o que fazem por um motivo, certo?— não consigo vê-lo com meu papel e eu com o dele, mas não posso evitar. Afirmo com a cabeça.

— Ele podia muito bem ter escolhido não te levar até lá.— aponto com nojo na cara do de barba rala. Se sentindo ofendido se encolhe um pouco.— A culpa foi sua, você sabe disso, não sabe?— esfrego em sua cara.

— Stefan!— passei dos limites? Só percebo que sim quando estou sozinho com o Mikaelson na parte de cima da casa, em um corredor.— Pensei que você fosse o "consciente" da relação.— faz aspas com os dedos me fazendo rir. Daria tudo para ver isso novamente.— O que é engraçado? Tenho cara de palhaço?

Em meio a tudo isso~ [ KLEFAN ]Onde histórias criam vida. Descubra agora