Hannah Valentine é uma garota de 17 anos que é tão rebelde e valente quanto os seus cabelos ruivos, após uma drástica mudança em sua vida ela se muda com a sua mãe para o país de Supernova em busca de recomeçar, mas o que ela não sabia é que ela viv...
— Nem me contou como foi a escola ontem. -disse minha mãe.
— Ela foi... Ela foi. -suspiro.
— Ah não, o que aconteceu? -ela me encara.
— Além do caos da mini saia que resultou em um monte de meninos assobiando e meninas rindo de mim? Bem, a minha turma não é lá aquilo que eu achava que seria. -digo.
— Pessoas ruins? -questiona.
Eu assenti.
— Fiz duas amizades, talvez três, só talvez. —digo, lembrando que a terceira disse que não podia ter amizade comigo— tem uma menina na sala que é...
— Chata?
— Um demônio. —corrijo— ela estragou o meu quadro na aula de artes.
— Quer que eu vá na escola? -minha mãe questiona séria.
— Não, acho que posso resolver esse assunto sozinha. -digo.
— Seja o que for que aconteça lá, Hannah, me chame, eu não quero ver você sofrendo bullying lá dentro. -ela aponta com o garfo para mim.
— Não tem importância. —dou de ombros— o que essa garota não sabe é que já fui pior do que ela em uma certa época, então, vou saber revidar muito bem qualquer ataque.
— Esse é o espírito. -ela disse.
Eu suspiro, mordendo a maçã.
— Consigo sobreviver até o final do ano. -digo.
Assim eu espero.
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O laboratório está mais fria do que lá fora com este ar-condicionado, e eu ter chegado dois minutos atrasada não me favoreceu em nada quando entrei e metade da sala olhou para a minha cara.
Observei a sala e não há sinal de Henry ali, talvez tenha faltado.
— Hannah, faça dupla com jamal. -diz o professor.
— Ok. -falo.
Caminho até a mesa onde está o ruivo.
— Bom dia, foguinho. -ele ergue a mão.
— Oi. -choco sua mão contra a minha em um cumprimento.
— Bom, hoje vamos ver como é a partícula de nosso sangue, vão ficar impressionados ao ver os vários detalhes que elas podem carregar, fora que a escola precisa saber o tipo sanguíneo de vocês exato caso haja algum incidente, então para quem ainda não sabe o seu tipo sanguíneo será uma boa. -diz o professor.
— Sangue? -engulo em seco.
— Algum problema? Hannah.
— Nenhum. -balanço a cabeça, minhas mãos suando apenas por ouvir.
— É necessário que apenas furem o dedo com a agulha e depositem na pequena placa de vidro e ponham no microscópio, cuidado para não trocarem e acabarem ficando com o sangue do colega. -ele alerta.
