Capítulo 22 "Felizes para Sempre"

125 15 0
                                    

"1 ano e 3 meses depois.."

— Henry, você me disse que tem uma surpresa para mim, mas se esquece que eu odeio surpresas porque eu fico curiosa! -exclamo.
Ele riu.

— Minha ruiva, a paciência é uma virtude, coisa que você não tem. —ele riu, as mãos em meus olhos— mas você vai gostar muito.

— Oh, Henry...

— Oh Henry sim? Oh Henry não? Ou oh Henry mais? -pergunta.

Eu soltei uma risada baixa.

— Oh, Henry, sim! -digo.

Ele me encaminhou às cegas até por onde pelo cheiro de flores eu decifrei ser o jardim particular.

— Já posso abrir os olhos? Henry? -tento espiar por sua mão.

— Agora pode. -sussurra em meu ouvido.

Ele retirou suas mãos e eu abri os olhos, luzes se acendendo e eu encarei uma linda roda gigante no jardim.

— Não acredito! —gargalhei, boquiaberta— Henry... É a..

— Mandei restaurar ela e instalar aqui. -ele disse.

Eu encaro o mesmo que segura uma pequena faca.

— Vai me assassinar?

— Você assiste muitos filmes de terror?

— Não, tenho medo desse tipo de filme, mas minha mente é bem criativa. -digo.

Ele riu, se aproximando da perna da roda gigante, então, eu vejo ele desenhar ali "H+H" e um coração em volta com uma flecha atravessando.

— Pronto. —ele larga a faca— Henry e Hannah, Hannah e Henry, eternamente.

Eu sorri e ele me puxou, me fazendo subir em uma cesta, a roda gigante começando a girar lentamente, me fazendo ter a visão da cidade inteira e do castelo.

Henry me encarou.

— Bela e doce ruiva do soco encantador. -ele me disse.

— Você é ridículo. -falo.

Ele se ajoelhou.

— Este ridículo rei quer saber... —ele puxa uma pequena caixa de seu bolso, meus olhos cintilaram— quer se casar comigo?

Ele abriu a caixinha, revelando um lindo anel onde uma safira adornada de brilhantes cintilou.

— Oh, Henry! -levo a mão a boca as  lágrimas caindo.

— Oh Henry não? Ou oh Henry sim? -ele pergunta nervoso.

Eu ri em meio às lágrimas.

— Oh Henry! Sim! Sim! Sim! -exclamo rindo, beijando o rei.

Ele sorriu, pondo o anel em meu dedo e subindo para me beijar.

— Minha bela ruiva. —ele disse— minha rainha, não consorte, rainha.

Ele beija meus lábios com paixão.

Então, a roda gigante parou.

— Espere, era para isso acontecer? -questiono.

— Não. -ele disse.

— E agora?! -ecoo olhando para baixo.

— Esperamos alguém sentir a nossa falta. -ele fala.

— E até lá? -pergunto.

Ele sorriu de lado, me puxando para o seu colo.

— Nos distraímos um pouco. -beija meu pescoço.

Vossa Alteza De Sangue Azul Onde histórias criam vida. Descubra agora