— Não está me levando para algum lugar afastado de onde você vai tirar uma motoserra e me matar, vai? -questiono.
— Você assiste muitos filmes de terror? -ele me encara.
— Não, tenho medo desse tipo de filme, mas minha mente é bem criativa. -falo.
— Percebi. -riu.
— Como?
— Uma pessoa que põem histórias degradáveis e de assassinatos na biblioteca do whattpad na aula de matemática só pode ter a mente mais maquiavélica do mundo. -ele me encara zombeteiro.
Ah, mas como esse louco viu?
Ele me leva até uma cerca alta de madeira.
— Primeiro as damas. -ele puxa uma tábua, abrindo uma passagem para o outro lado.
— Sempre muito cavalheiro. -digo.
Eu atravesso aquela passagem e olho em volta, estamos em um terreno onde o mato e o capim começa a brotar do chão e a ficar quase em meus joelhos.
— Já pensou se isso aqui tem uma cobra? -questiono, dando passos para trás.
— Estamos de tênis. -ele diz.
— Vou rir muito quando a naconda pular desse mato e engolir a sua cabeça. -falo.
— Você é inspiradora.
— Realista. -corrijo.
Eu ergo o meu olhar e percebo, não só um terreno, vejo um carrossel, um trem enferrujado, uma montanha russa aos pedaços, xícaras e... Uma roda gigante.
— Um parque de diversões abandonado? -questiono.
— Por incrível que pareça eles esqueceram essa maravilha e deixaram o tempo tomar conta. -ele suspira, encarando tudo a nossa volta.
— Por que me trouxe aqui? -questiono.
— É o meu lugar secreto. -ele diz.
— Sério? —faço careta— não poderia ser uma biblioteca?
Onde não correriamos o risco de um palhaço do mal com fetiche em balões vermelhos aparecer. -digo o seguindo.— Você realmente tem uma mente criativa, ruiva. -ele diz.
— Eu tento. -dou de ombros.
Passo pelo carrossel, encarando os belos cavalos que são agredidos pelo tempo que foram deixados aqui.
— Esse é o meu preferido. -ele disse diante do outro brinquedo.
— A roda gigante?
— Dá para ver a cidade toda lá de cima. -ele diz.
— É uma pena não funcionar mais. -digo.
— Mas podemos subir, vem. -ele diz, começando a subir através das cestas da roda gigante.
— Henry, como príncipe você não tem muito amor a vida. -falo.
— Andiamo! Ruiva! -ele riu.
— Louco. -reviro os olhos, o seguindo.
Sinto o vento chicotear meus cabelos a cada vez mais que avanço ao alto atrás do príncipe. Eu posso morrer se eu cair daqui...
O pensamento me fez congelar.
— Ruiva?
— Henry, eu não consigo nem subir ou descer. -choramingo agarrada ao ferro.
— Não olha para baixo, estou indo até aí. -ele diz, descendo uma cesta.
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Vossa Alteza De Sangue Azul
Любовные романыHannah Valentine é uma garota de 17 anos que é tão rebelde e valente quanto os seus cabelos ruivos, após uma drástica mudança em sua vida ela se muda com a sua mãe para o país de Supernova em busca de recomeçar, mas o que ela não sabia é que ela viv...