𝐍𝐎 𝐌𝐎𝐑𝐄 𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐄𝐓𝐓𝐒 - Hunter Sylvester (REESCREVENDO!)

Capítulo 9

Oi gente! O capítulo é longo mas eu juro que no final vai valer a pena!!!
Obrigada pelos comentários e pelas curtidas!
<3

Eu e minha mãe estávamos arrumando o quarto para que Julie pudesse dormir lá. Hunter já tinha ido embora. Tate, a mãe dela chega.

Eu estava feliz em ver minha mãe feliz. Elas estavam tomando uma taça de vinho e rindo bem alto falando sobre a vida. Brindam, conversam, compartilham. Eu as observava parada na porta do meu quarto. Eu ainda não tinha comprimentado a Tate.
Eu me aproximo delas e ela percebe minha presença e logo fica muito feliz.

— Ashlay! Como você tá linda! Como você tá? — Ela coloca a mão em meu ombro. Digo que estou bem. — Estou tão feliz por você e a Julie terem voltado a amizade de vocês! Você não tem ideia.

A Julie se aproxima e eu estampo um sorriso em meu rosto. Sinceramente, eu estava feliz em reve-la também. Ainda tínhamos potencial pra ser amigas.

— Quer assistir algum filme? — Eu pergunto pra ela que faz que sim com a cabeça com um sorriso.

Procuramos no catálogo e não achamos algum.

— Filha, vai no mercado com a Julie e compra essas coisas aqui. — Ela me disse entregando uma lista e o cartão. — Enquanto isso eu e ela escolhemos algum. — Disse apontando pra Tate.

Eu pego as chaves meu celular e leio a lista. A Julie se levanta do sofá e pega seu celular vindo atrás de mim. Eu abro a porta, deixo ela passar, fecho... Tento prestar atenção ao meu redor mais do que nela. Ela estava bem com isso? Eu estava?
Se não fosse por ela o caminho seris todo silencioso. Ainda bem que é curto. Eu que sem me encomodar com aquilo, resolvi interagir.

— O diretor precisava ter nos chamado para organizar o baile antes. — Digo olhando pra ela. É incrível como ela não mudou nada. Ela ainda tem o mesmo costume de esfregar o meio do dedo na ponta do nariz. — Só falta um mês e nem sabemos se realmente precisa de um tema.

Ela ri. Eu ainda me sentia desconfortável, mesmo que só um pouco. A cada frase que passava pela minha cabeça, várias vozes falavam junto e na maioria das vezes eu só conseguia prestar atenção nelas. Algo em mim não entendia porque eu ainda me sentia desconfortável quando eu já deveria esquecer. A questão em mim era de onde partia o desconforto, se era do meu passado com ela ou se de uma vontade. Ainda bem que isso tudo já passou.

— Pois é. — Ela diz de braços cruzados com um pequeno sorriso no rosto. Ela olhava pro chão por onde andava  e não no meu rosto. — Já tem alguma ideia para o bailr?

— Ideia não. — Digo. Uma mensagem de hunter clareia o meu rosto. "Precisamos conversar". Puta merda. — Até agora só pedimos os materiais e temos uma ideia de custo por pessoa.

Chego no mercado e entro no setor de refrigerantes e pergunto qual que ela preferia. Sprite. Pego as compras e mais outra mensagem dele. "Assim que puder, ok? Fica bem."
Minha feição muda. Eu fico preocupada, obviamente. Julie então pergunta se eu estou ben e digo que sim. Continuamos normalmente, e eu acabo esquecendo da mensagem. Eu levo as compras ao caixa.

— Tudo ficou 42 dólares. — A moça do caixa diz. Digo a ela que é crédito e insiro o cartão colocando a senha. — O cartão não passou.

— O que? Eu devo ter insirido a senha errado. — A moça cansada de trabalhar o dia inteiro provavelmente torce pra que eu vá embora logo. Confiro a senha enquanto digito tendo certeza de que não errei nenhum dígito, e não errei.

— Cartão recusado. — Diz breve entediada, apoiando a cabeça na mão.

Eu tiro meu celular do bolso com pressa pra ligar pra minha mãe que não atende. Também não tinha nada na minha carteira. Eu não sabia o que dizer, se eu tentava de novo ou se ia embora.