Bússola Moral

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Boa tarde, meus amores! Tudo bem? Espero que sim!!!

Me desculpem a demora, essa semana realmente foi uma semana complicada na minha vida. Mas, aqui estou eu!
Já aviso que esse capítulo está um pouco tenso e que daqui pra frente as coisas irão desandar, mas apenas pra se encaixarem no final. Estamos chegando no ápice da fic e eu espero que vocês gostem, de verdade.

Tenham uma ótima leitura!

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Regina

A ida até o interior foi inútil, como eu achei que seria. Uma enorme perda de um precioso tempo, que nós realmente não tínhamos. Depois de todo aquele teatro e bajulação que eu sabia muito bem que eram apenas uma desculpa para esconder o que realmente estavam fazendo, decidimos ir embora o quanto antes. Já passava das 18h00, o que nos faria chegar tarde na capital. A volta pra casa foi feita em silêncio, pelo menos a maior parte. Não estávamos dispostas a falar sobre o que havia acontecido ali, apesar de ter nossas mentes fervendo com tudo o que sabíamos que viria a seguir. 

— Se importa se formos para a minha casa? — perguntei assim que pegamos a marginal. 

— Não! Na verdade, eu até prefiro — Emma respondeu e ficou em silêncio por alguns instantes, mas eu sabia que ela queria perguntar algo, então apenas esperei — O que você acha que fizeram com eles? 

— Eu não faço ideia! Fiona não deu notícias, Ruby não deu notícias… — soltei o ar com força — Espero que não tenha acontecido nada muito absurdo. Apesar de esperar o pior, estou tentando focar que tenha acontecido o menos prejudicial. 

— Esse silêncio delas me assusta! 

— De duas uma; ou não aconteceu nada ou aconteceu algo muito sério pra ser dito pelo telefone — pontuei.

— Eu espero mesmo que seja a primeira opção — foi a última coisa que Emma disse, enquanto ainda estávamos na rua. 

Quando alcançamos a garagem da minha casa, tudo aconteceu de maneira natural e parecia até que já fazíamos aquilo com frequência. Estacionei o carro e destravei o porta-malas. Enquanto Emma retirava nossas bagagens do carro, eu abri a porta e logo voltei para ajudá-la. Não havíamos levado muita coisa, então apenas uma viagem bastou. Após trancar a porta atrás de mim, subimos juntas até o meu quarto, ainda em silêncio. Um silêncio bom, acolhedor e que demonstra o quão confortáveis ficamos na presença uma da outra. 

— Eu estou morrendo de fome! — Swan soltou e eu deixei um riso baixo escapar. 

— E quando você não está, Emma? — ela deu de ombros, me fazendo rir um pouco mais — Vamos tomar um banho e quando sairmos, pedimos algo, pode ser? 

— Adorei a ideia… — se aproximou mais de mim, apoiando suas mãos na minha cintura — Principalmente a parte em que tomamos banho juntas. 

— Sabe que só iremos tomar banho, né? — perguntei com uma das minhas sobrancelhas erguida e sorrindo de lado, enquanto deixava meus braços apoiados nos ombros de Emma. 

— Apesar de ser quase impossível resistir a você e ao seu corpo, eu sei que não temos energia para nada hoje — riu e eu a acompanhei. 

Adentramos o banheiro e logo nos desfizemos das nossas roupas. Não demorou muito para estarmos dividindo o box e compartilhando o banho. Enquanto ensaboava meus braços e barriga, Emma lavava minhas costas. Depois fizemos ao contrário e tudo envoltas num silêncio tão nosso e tão acolhedor quanto qualquer conversa extensa que tínhamos. Aqueles momentos casuais estavam se tornando cada vez mais corriqueiros entre nós e a cada vez que aconteciam, faziam eu me sentir absurdamente amada e acolhida. Não demoramos muito para sair e assim que nos enrolamos em nossas respectivas toalhas, ouvimos nossos celulares tocarem no quarto. Apressamos o passo para encontrá-los e Emma foi a primeira a alcançar o seu. 

Entre Tubos de EnsaioOnde histórias criam vida. Descubra agora