"L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore can." - L O V E - Michael Bublé.A G O S T O.
Londres, Inglaterra.
O aroma de café feito na hora flutuava sobre todas as mesas ocupadas da conhecida cafeteria E'elliz Park's coffee; clientes sorridentes, sérios, crianças e adultos, aproveitavam de maneiras distintas aquele fim de tarde ensolarado.
Detrás do balcão expositor, o chefe do recinto encontrava-se ocupado guardando algumas fatias de bolos recém cortadas, ouvindo com falta de atenção os lamentos de um dos seus subordinados:
— O que fazemos agora?! — o garoto de fios tingidos de rosa exclamou, diminuindo o tom ao receber o olhar sério do seu superior. — Tínhamos apenas dois maracujás! Mas eu vendi dois milk-shakes 'pro moço educado!
— Yeonjun, recomponha-se. — com o semblante sereno, tentou acalmar seu funcionário á beira de um surto. — Você sabe o que fazemos em momentos como esse. — afirmou, passando a palma da destra no cabelo loiro já arrumado.
— Se o cliente pedir algo que envolva maracujá, dizemos que não há? — seus olhos curiosos fitavam o homem, este que o olhou com cenho franzido. — Estou apenas perguntando para ter certeza, Sr. Park.
— Óbvio que sim, Yeonjun, é o que dizemos.
— Belezinha, chefinho!
— Não me chame assim, moleque. — como de costume, o jovem não lhe deu ouvidos.
Park soltou uma risada nasal ao assistir Yeonjun correr de volta para o caixa; ele podia ser um garoto estabanado, por vezes esquecido, no entanto era um excelente funcionário.
Ainda rindo do seu funcionário, o loiro se pôs a terminar a tarefa que estava fazendo outrora, sentindo-se satisfeito com a aparência daquela fornada bolos. Uma coisa que lhe deixava mais contente do que a risada de sua filha, era um trabalho bem executado.
Fechando o compartimento, Park designou sua atenção para os pedidos feitos por delivery, ajudando a organizar a numeração de pedidos e repassando para seus funcionários em ordem correta, quando, de repente, um barulho alto e forte interrompeu seus movimentos; havia uma chuva inesperada se formando, não tardando em expulsar as pessoas das ruas e calçadas.
— É por isso que eu não acredito em previsão do tempo, chefinho. — o jovem com madeixas rosas surgiu em seu lado novamente, balançando a cabeça em desaprovação.
— Vai trabalhar, Yeonjun.
O garoto estava pronto para falar, porém teve, não só a sua atenção como a de seu chefe, voltadas para a porta após o pequeno cino tilintar, avisando que alguém havia acabado de chegar.
Jimin Park sempre considerou-se alguém cético; que não acreditava em coisas surpreendentes ou inexplicáveis, costumava questionar tudo, constantemente procurando a verdade absoluta.
No entanto, ao se deparar com o garoto trajado com roupas, aparentemente, três vezes maiores que o tamanho correto, as meias coloridas expostas pôr ter nos pés sandálias de couro, os fios na altura das bochechas bagunçados e úmidos; Jimin sentiu-se completamente perdido ao que seus olhos encontram os semelhantes, porém, lindos olhos brilhantes e perdidos.
Seu peito parecia queimar de uma forma inexplicável, acompanhado de uma fina linha de suor que escorria por sua nuca, e para deixá-lo mais preocupado, suas pernas haviam ficado bambas.
Ele tinha a certeza que desmaiaria ali mesmo.
Então essa é a sensação de amor a primeira vista? Jimin se questionou em pensamentos.
Para ele, nada daquilo era provável de acontecer, não fazia sentido; no entanto para seu azar, o causador de seus batimentos acelerados abriu um enorme sorriso em sua direção, causando-lhe uma sensação prazerosa de frio na barriga.
Lindo, o sorriso dele é lindo; Jimin pensou, prendendo a respiração ao vê-lo se aproximar em passos desengonçados.
— Boa tarde. — o sorriso continuava ali, moldado nos belos e finos lábios.
Jimin Park não sabia, mas estava diante de um pequeno tornado que chegaria em sua casa derrubando todas as regras e rotinas chatas; estava diante do homem que o deixaria sem fala, envergonhado e, acima de tudo, o faria sentir-se amado.
— Boa tarde! — Yeonjun ofereceu seu sorriso ao cliente, esse que encolheu os ombros em sinal de timidez. — No que posso ajudá-lo?
— Um milk-shake de maracujá, por favor.
— Oh, me desculpe, estamos sem maracujá no momento.
Jimin assistiu o garoto abaixar a cabeça, em um sinal claro de descontentamento; este que suspirou tristonho ao perceber que a corrida de sua casa para o café havia sido em vão.
Ao menos fugir do chá da tarde com aquelas tias medonhas; o cliente pensou, despedindo-se do atendente e pronto para ir embora, no entanto, ao ouvir aquela voz seus passos cessaram de imediato.
— Gostaria de um cappuccino de baunilha?
Se perguntassem o por quê do nervosismo, Park não saberia responder, mas ao ver o sorriso de volta nos lábios finos do moreno, ele se deu conta que já tinha a resposta.
Jungkook Jeon estava afobado ao entrar na cafeteria, e ficou demasiadamente triste ao escutar que não teria seu milk-shake, no entanto, ele passou a sentir-se aliviado ao escutar a pergunta que o loiro havia feito.
— Adoraria.
O que ambos não faziam ideia era que o destino amava pregar peças, por vezes quando estava enraivecido, no entanto, o dia chuvoso e consideravelmente frio, o estavam deixando de bom humor, ainda mais com o cheiro agradável de café e bolos quentinhos.
🦆
Nos vemos no primeiro capítulo!🤭💛
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O Meu Babá Favorito! | JJK • PJM
Fanfic[EM PROCESSO DE REESCRITA] Expulso de casa por sua mãe, Jungkook Jeon, um adulto desempregado, descabelado e desesperado, encontra-se em busca de comprar uma casa, ou um quarto que custe um preço baixo para o seu orçamento limitado. Mas ele não con...