In another life - Wanda Maximoff & Doctor Strange

Vou te fazer lembrar

— Vizinhos novos? é sério?

Isso devia ser comum nessa cidade, dar boas vindas? Wanda é realmente muito doce. No máximo ele falaria bom dia caso visse na rua, dependendo do seu humor, claro.

Ele subiu pro quarto junto dela enquanto a mesma apagava as luzes por onde passava. Ambos entraram no quarto e Strange foi até o guarda roupa, abrindo para procurar alguma pasta.

— Pensei que ja tivesse visto. Mas oque tanto procura?

— Onde esta a pasta do nascimento dos meninos? estou curioso.

— Não é em pasta, amor. Está na garagem a caixa com as fotinhas, eu separei porque estava acumulando espaço. — ele fingiu ter entendido e apenas concordou com a cabeça. — Queria rever as fotos?

— É, bem, eu esqueci se foi parto normal ou não. Eu meio que esqueci.

— Como esqueceu? você mesmo foi meu médico. — ela sorriu boba e riu baixinho, fazendo ele encarar estático por alguns segundos.

— Ah, claro! Eu estava tentando lembrar porque fiquei nostalgico ao olhar umas fotos do celular.

— Mas foi cesaria. Pensei que não tivesse esquecido minha cicatriz... — ela citou se aproximando e ergueu a camisa levemente, fazendo ele descer o olhar e encarar a cicatriz que tinha ali, a barriga aparentemente macia e bonita exposta agora para ele. — ...vejo que vou ter que de fazer lembrar dela como eu sempre faço.

— Tendo outro filho, é? — ele falou ironico pra fingir não estar nervoso, mas apenas tirou uma risada dela.

— Pode ser. Mas você ficaria ainda mais nostálgico se eu sentasse em você como fiz naquele dia... — ele engoliu seco com a sinceridade dela, que riu perverso e baixinho, deixando um beijo no canto dos lábios dele.

— Eu ja volto, vou tomar banho. — ela falou calma, se afastando ao mexer no guarda roupa e pegar a toalha.

Ele apenas concordou e se sentou passando a mão no peito, sentindo o coração bater acelerado. Suas mãos suavam, uau, Wanda era a definição de fogo.

Se sentou na cama, apoiando as coisas na cabeceira enquanto ouvia o barulho do chuveiro. Ele tentou abrir a última gaveta e viu que estava trancada, deu uma última espiada ali para ter certeza de que ela não viria e usou a magia para destrancar por dentro.

Achando um livro cheio de simbolos e puxou, ao abrir, notou o quão antigo era a folhagem, parecia algo referente ao Darkhold, mas as letras não eram as mesmas. Ele ouviu o chuveiro ser fechado e na mesma hora jogou o livro e trancou, fingindo mexer no celular.

— Stephen. — ela falou séria, fazendo ele encarar meio preocupado, tentando não transparecer.

— Sim?

— Tome cuidado ao guardar sua colônia, quase derrubo ela no chão. O vidro me machucaria. — ele soltou um suspiro e assentiu, pedindo desculpas.

— Ah, claro. Me desculpe, eu sou meio desatento. — ela sorriu, mas logo seu olhar caiu no corpo dela, estava tão tenso que não percebeu o que ela vestia.

Era um vestido de seda verde claro, a calcinha no tom ainda mais, rendada, combinando com suas coxas fartas e bonitas. Ela notou o olhar esfomeado de Strange sobre si, e se aproximou, segurando seu celular.

— Odeio quando estamos juntos e você pega essa droga de celular pra trabalho. Devia valorizar sua mulher. — ela sorriu, fazendo ele rir baixo e desviar o olhar — Eu quero você olhando pra mim. — ela segurou seu queixo e o fez a encarar intenso.

Seu corpo estremeceu com a encarada de Strange sobre si mesmo e ele sentiu isso, ele percebeu.

— O que foi? Pensei que quisesse meu olhar em você. — ele devolveu de forma sincera e intensa. Ela segurou sua borda da camisa e puxou, tirando aquele pano do corpo conservado e definido do marido.

— Sabe a melhor coisa? é que todo santo dia, meu fogo por você apenas aumenta. — ela sussurrou, fazendo o corpo alheio aquecer.

Ela encaixou ambos quadris e as mãos grossas e curiosas de Strange subiu pela sua coxa macia, adentrando no vestidinho de seda até sentir o pano macio da calcinha.

— Pode fazer mais um bebezinho em mim se quiser... — ela sussurrou ao se aproximar da sua orelha, mordendo o lobulo da orelha enquanto descia os beijos pelo seu pescoço. — Eu dou conta.