CAPÍTULO OITO| os desejos

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"Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal

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"Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre." — Anton Tchekhov.

" — Anton Tchekhov

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— Está pronta?

Morpheus está de pé atrás de Violet, eles estão em uma sacada larga de pedra em alguma torre do palácio. A esquerda, um hipogrifo de pedra agita as asas com afinco e vira a cabeça para saudar seu mestre. O coração de Violet se agita dentro do peito, estão em um lugar tão alto que ela sente que pode tocar as nuvens. A mão de Morpheus surge, espalmada sobre sua barriga, a ponta dos dedos raspando a parte de baixo de seus seios. Um arrepio estremece os ombros da garota.

— Estou.

— Feche os olhos.

A humana obedece e aperta os olhos com força, se deixando recostar contra o peito firme do Senhor dos Sonhos, um bom amparo para seus joelhos trêmulos. O suor se acumula nas palmas de suas mãos e ela sente Morpheus se mover, ainda a segurando contra ele. Alguns instantes se passam até que ele baixe os lábios até a orelha da garota e sussurra.

— Bem-vinda, Violet.

Não importava onde estava, com quem estava ou como estava. Naquele segundo, ao olhar para cima, Violet estremeceu violentamente, arrepiando-se da cabeça aos pés, e foi completamente tomada pelo êxtase. Acima de suas cabeças, um céu negro com nuances roxas se estendia infinito, pontilhado por milhões de estrelas. As constelações percorrem toda a extensão até onde seus olhos enxergavam e, por um momento, quando sentiu os joelhos fraquejarem diante da beleza e imensidão daquela imagem, deixou que Morpheus amparasse seu peso por completo. Sentia o calor do braço dele ao redor de sua cintura, e a proximidade dos lábios dele de seu rosto, mas não ousara desviar os olhos da imagem ao seu redor. Seu sorriso se estendia de orelha a orelha quando ela falou.

— É lindo.

Morpheus tinha algo imensamente mais belo do que aquele pequeno pedaço de universo e estava bem ali, entre seus braços. Sem hesitar, sem tirar os olhos do rosto delicado dela, ele sussurra:

— É. É sim.

— É algum tipo de ilusão? — Ela pergunta, quase o interrompendo.

— Algo do tipo, mais tangível que uma ilusão.

𝐓𝐑𝐀𝐆𝐀-𝐌𝐄 𝐔𝐌 𝐒𝐎𝐍𝐇𝐎, The SandmanOnde histórias criam vida. Descubra agora