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Eles caem em uma rotina. Lan Zhan acorda, como sempre, às cinco horas e vai correr. Ele volta às seis enquanto Wei Ying ainda está dormindo e toma banho, depois toma café da manhã. Então ele lê em sua cadeira até que Wei Ying sai de seu quarto e Lan Zhan o ajuda a se vestir, então faz o café da manhã. Depois, Wei Ying se reclina no sofá com seu laptop e trabalha. Lan Zhan conversa com Wang Chunhua sobre a orquestra. Uma parte dele deseja voltar apenas para trabalhar com as crianças, mas Wei Ying ainda precisa dele. Ele precisa estar com Wei Ying.

No fim de semana, Wei Ying se retira para seu quarto enquanto Lan Zhan dá aulas particulares.

Eles falam – ou melhor, Wei Ying fala; Lan Zhan ouve e ocasionalmente reage. A tensão ao redor dos olhos de Wei Ying se recusa a sair, e todos os dias que ainda está lá faz o estômago de Lan Zhan revirar de preocupação. Wei Ying continua com dor, o que Lan Zhan sabe, apesar de Wei Ying não dizer nada. Wei Ying reclama de estar entediado.

Eles entretêm os vários membros da família e amigos de Wei Ying, com Lan Zhan muitas vezes dando a eles sua privacidade e às vezes participando. Lan Zhan o leva para seu check-up, Wei Ying resmungando o caminho todo.

— Eu estou bem, o que eles vão dizer? Não é como se eles pudessem fazer os ossos se unirem mais rápido. — Ainda assim, ele vai e conta a Lan Zhan sobre isso no caminho de volta. — Veja, eu disse a você - eu estou bem.

— O que mais ? — Lan Zhan sabe quando Wei Ying está escondendo algo.

Quando Lan Zhan olha pelo espelho retrovisor, Wei Ying está esfregando os olhos.

— Menos movimento, aparentemente. O que é impossível, eu já sou um maldito caroço no sofá.

Lan Zhan arquiva isso, grato por ter sido informado.

— Mn.

— Sim, mn. Porra, isso é uma merda.

Wei Ying passa o resto da viagem em silêncio.

No quarto dia, Wei Ying fica duro no banho. Leva um pouco de tempo para Lan Zhan perceber, e ele o faz principalmente porque os olhos de Wei Ying ficam enormes e ele abaixa a cabeça. O olhar de Lan Zhan cai automaticamente e ele leva um longo momento para compreender o que está vendo. Wei Ying, notando-o observando, levanta a cabeça e encara Lan Zhan nos olhos com um desafio.

— Sou um menino saudável com necessidades saudáveis — diz ele. Sua linha habitual.

Lan Zhan, perturbado, não responde. Ele acha que, se Wei Ying perguntar, ele não terá forças para negá-lo novamente.

Wei Ying vira a cabeça e suas bocas estão próximas o suficiente para que um movimento de Lan Zhan possa uni-los. É Wei Ying quem faz isso. Pouco antes de diminuir a distância entre eles, ele diz:

— Ajude-me, Lan Zhan?

Lan Zhan se sente congelado enquanto tudo nele clama para se aproximar, para aprofundar o beijo, para nunca deixar os lábios de Wei Ying irem. Quando Wei Ying pega a mão de Lan Zhan e a guia para seu pênis, Lan Zhan não se afasta. Em sua fraqueza, ele pega Wei Ying e saboreia o barulho que ele faz contra seus lábios. Wei Ying se afasta apenas o suficiente para ofegar contra a boca de Lan Zhan. Eles estão a uma respiração de distância e Lan Zhan sente cada exalação como se fosse sua. Ele acaricia Wei Ying, esquecendo todas as objeções, todas as razões racionais pelas quais ele não deveria. Wei Ying fecha os olhos e Lan Zhan observa seu rosto avidamente, não querendo perder nada. Wei Ying, ele percebe, permanece totalmente imóvel, com as mãos apertadas nas bordas da banheira.

Bom menino, ele pensa em uma névoa.

Ele mesmo é duro como uma rocha, mas sem planos de cuidar disso tão cedo. Isso é sobre Wei Ying e seu prazer.

Quase Amantes • Wangxian !Onde histórias criam vida. Descubra agora