Capitulo 26

1.9K 124 81
                                    

.
.
.

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro 📍

Pedro me deixou no hotel depois que almoçamos, e confesso que deu briga pra pagar a conta. Eu queria pagar minha parte, óbvio, mas o garoto ficou tão bravo que eu achei até engraçado. Enfim, tive que ceder ao que ele queria, mas com a consciência pesada. Eu sei que foi ele quem convidou, mas não gostava de ser bancada por ninguém. Ainda mais por ele.

Meus amigos já estavam todos prontos, então só cheguei e coloquei uma roupa mais adequada pra uma visita no CT, calça legging, tênis e a camisa do mengão, óbvio. Era hoje que eu teria ela autografada por todos os jogadores!

Como Pedro foi pra casa arrumar suas coisas do treino, nós resolvemos ir de Uber para não incomodar o jogador. Foi coisa de 15 minutos pra chegar até o Ninho do Urubu.

Descemos do Uber agradecendo muito o motorista, principalmente porquê o cara é super simpático com a gente. Tinha algumas pessoas ali em frente com alguns cartazes e com o manto do Flamengo, provavelmente esperando algum deles passar pra poder tirar uma foto. Vamos direto até onde Pedro falou.

O segurança nos olha com uma sobrancelha arqueada, entediado e com uma expressão cansada no rosto. Mas mesmo assim ele abre a janela e nos da boa tarde. Digo à ele que tínhamos permissão pra entrar ali, e mesmo o cara nos olhando com desdém, ele confere nossos documentos e nos permite entrar no lugar.

"Pra onde a gente tem que ir?" Flávia pergunta olhando aquele lugar gigantesco.

"O homem disse pra seguir em frente, só isso." Digo observando o estacionamento. Dava pra ver o carro do Pedro ali. "Acho melhor mandar mensagem pra ele."

"Por favor." Carla concorda.

O jogador rapidamente aponta numa entrada que tinha ali, caminhando até nosso grupo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O jogador rapidamente aponta numa entrada que tinha ali, caminhando até nosso grupo. Assim que nos alcança, cumprimenta todos com um abraço. Ele estava com o uniforme de treino já.

"Que bom que chegaram." Ele diz, fazendo sinal com a mão para que seguíssemos ele.

"Você disse que a família dos jogadores vinham hoje, mas não vi ninguém aqui." Observo mais atentamente ao redor. Tinham bastante carros, mas não vi nenhuma criança ou sei lá.

"É porquê não são sempre todos que vem, mas a maioria do pessoal que chegou já está lá no campo." Pedro explica, abrindo uma porta.

"Nem acreditei quando a Diane disse que você queria jogar uma partida comigo mesmo, patrão." Pablo comenta, andando ao lado do jogador.

Pedro sorri, olhando pro menino, e coloca o braço esquerdo nos ombros do meu amigo.

"Ué, eu não tinha dito que iríamos combinar um dia?"

"Sim, mas não achei mesmo que isso fosse acontecer." Meu amigo diz sincero.

Mas eu já havia falado isso pro jogador, quem realmente achou que isso ia acontecer? Não que ele tenha falado mentira, mas é que o cara é cheio de compromissos, né.

NÃO FOI SONHO- PEDRO GUILHERME Onde histórias criam vida. Descubra agora