Capitulo 7

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Sábado, 18 de Junho de 2022
Sumaré, São Paulo 📍

Quando acordei pela manhã, já logo notava-se que eu estava de volta e não no hotel. O que era triste porque aquele café da manhã era bom de mais pra mim.

Tinha algumas coisas pra resolver hoje, principalmente da festa aqui da rua, a qual teria que levar bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Então quando eu e Mateus acordamos, já pedi que me levasse no mercado pra comprar as coisas e começar a preparar. Foi o maior rolê e correria, porque tive que improvisar outra forma com papel alumínio porque daquele tamanho só tinha uma, mas no final deu certo.

Quando estava perto da festa, me arrumei, já tinha finalizado os dois bolos e era só sair pra rua, que já estava toda devorada e pronta.

"Tá linda de mais hoje." Mateus diz me dando um beijo, e eu sorrio com o elogio. Não estava a caráter de festa junina porquê não encontrei nenhuma camiseta xadrez, mas coloquei uma saia jeans e uma jaqueta jeans também por cima de um body de renda preto e ficou o máximo. "Deixa eu tirar uma foto sua!" Ele pega meu celular e eu ajeito uma pose pra foto.

Mateus me entrega e eu observo a foto, vendo que havia ficado muito boa, então acabo postando no stories do Instagram.

Quando os amigos dele chegam, que também moravam na mesma rua e alguns na de trás, ele pede para que eu tire uma foto de todos juntos. Faço isso e mando para ele.

Rapidamente lotou, e a festa de vizinhança acabou extrapolando os vizinhos. Se não tinha umas 300 pessoas aqui eu não digo é nada, mas não me importei muito porque cada um trouxe algo pra comer e tinha muuuuita comida. Tanta que eu não sabia nem o que comer primeiro. Essa foi uma das exigências, cada um traria algo sem exceção.

"E aí, como foi lá?" Dani, namorada de um dos amigos do Mateus perguntou pra mim assim que chegou, sentando na nossa mesa.

"Nada além de incrível!" Respondo sorrindo.

Eu até tinha chamado ela pra viajar comigo, porquê também era uma das que topa tudo e ter mais um rosto conhecido em um lugar que você nunca foi era bom. Mas ela tinha acabado de sair do serviço e estava montando o apartamento que comprou com o marido, então financeiramente não daria. Mas ela super se animou com a ideia.

"Viu o seu Pedro?" Ela pergunta.

Aqui todos sabiam do meu amor pelo Pedro, todos sem exceção. Eles ainda entravam na onda comigo.

"Menina, não só vi como ele também me viu." Digo empolgado, começando a contar tim tin por tim tim  daquele jogo, fazendo ela rir.

"Bom, não ganhou a camisa mas pelo menos ele falou com você, já é uma coisa!" Eu ri concordando, parecia que todos tinham combinado pra falar a mesma coisa. Desde o estádio só ouço isso!

Mas realmente eu havia ganhado bem mais do que uma camisa, eles só não sabiam disso.

Gislaine, prima do Rato (marido da Dani) e irmã do Marcelo chega junto com o melhor amigo nosso, seu namorado Nando. Eles também me perguntam sobre o jogo e sobre a viagem, Nando mais ainda porquê alguns meses atrás foi com o Marcelo ficar três dias no rio e voltou apaixonado. Começo a contar tudo exatamente da mesma forma que disse pra Dani e eles sorriem falando exatamente a mesma coisa que ela.

E olha que eu já tinha contado pro Marcelo também e o proibi de xingar o Willian Arão. Aqui ninguém gostava dele, mas depois do cara ter me mostrado pro Pedro defenderia ele pra sempre.

Conforme a festa ia passando, ia recebendo mais notificação do insta, provavelmente pela foto que postei no stories minha. Meus amigos deviam estar perguntando onde era a festa, porquê realmente foi algo que parou o bairro aqui. Mas percebi que não era nenhum deles e sim o Pedro.

NÃO FOI SONHO- PEDRO GUILHERME Onde histórias criam vida. Descubra agora