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Apartamento 777 | capítulo 23: Eu vou te matar|

⚠️ Aviso de gatilho!

— Não sei da onde colocou isso na sua cabeça? — Mel rir, e vira o rosto e começa a caminhar.

— Mel estou conversando, por que está saindo?

— Achei que só iríamos caminhar, apenas isso.

— Você está mentindo pra mim, não é? Melinda... — Ele caminha até ela. — Isso é coisa seria, amor por favor, se estivesse precisando de ajuda em qualquer coisa, não esconda de mim, vamos ser verdadeiros uns com os outros. Quero ter um futuro junto a você, sei que tive meus erros, mas eu te amo e se formos para começarmos algo, não vamos deixar a mentira atrapalhar nosso relacionamento. — Seguro o rosto dela.

— Jin... — Ela me encara. — Por favor, me beija, só me beija por favor! — Aproximo mais meu rosto do dela, e enfim sinto seus lábios nos meus um beijo calmo e cheio de carinho, seguro em seu rosto com uma mão, e a outra agarro a cintura dela colando ao meu corpo. — Eu também te amo.

— Eu te amo mais. Você não tem noção, do quanto eu te amo.

(...)

Melinda e eu, voltamos para a fazenda jantamos e fomos deitar, ficamos conversando durante algumas horas, começamos a nos beijar e depois fomos dormir.

Acordei de manhã cedo, e vi a senhora Bang saindo da cozinha ela me chamou para irmos até a cidade para fazer o bolo favorito de Melinda afim de tentar deixá-la mais anima, não tive como recusar.

(...)

Acordo já dando falta de Jin ao meu lado, me levanto da cama e o chamo sem ouvir resposta alguma, tomo um banho, e visto uma vestido roxo florido. Calço rasteirinhas, arrumo meu cabelo depois de devidamente arrumada desço, e dou de cara com meu tio.

— Está assustadinha sobrinha? — Questiona rindo.

Fecho a feição do rosto no mesmo instante.

— Onde está Jin, e minha mãe? — Minhas mãos começam a suar.

— Oh, foram para cidade, sua mãe quer fazer seu bolinho favorito, estamos somente, você e eu. Fico imaginando quantas mil coisas, eu poderia fazer agora mesmo. — Engulo em seco, e o medo toma de conta.

— Você não teria coragem... — Digo já com a voz trêmula.

Ele caminha até minha direção, enquanto me afasto.

— Oh, você não sabe o tamanho da coragem que estou tendo, quando você era criança eu fiquei com dó, mas agora olha só pra você. Sinto tanta raiva em ver aquele seu namorado te beijando, sendo que eu quem deveria fazer isso. — Sinto ânsia de vômito.

— Seu porco maldito! — Grito, e o empurro e saio correndo para meu quarto, mas ele logo vem atrás de mim, tento fechar a porta mas ele coloca o braço na frente faço força, o fazendo gritar de dor, ele empurra a porta e me derruba com um chute na barriga, perco o ar por alguns instantes. Antes que possa pensar, em mais alguma coisa ele puxa meus cabelos com força em me dá um tapa tão forte, que sinto o gosto do meu sangue. Grito chamando por socorro, mas ninguém aparece minha visão está turva tamanho é o medo, se eu desmaiar vai ser pior.

Uso as forças que tenho e arranho com toda a força do mundo o rosto dele que grita de dor, me levanto e corro até a porta mas ele puxa meu vestido e o rasga, o chuto com tudo nas partes baixas, o fazendo gritar e me soltar em seguida saio correndo para fora de casa gritando clamando para que alguém apareça.

(...)

— Eu me esqueci do celular, não estamos longe posso voltar pra pegar? — Questiono para senhora Bang.

— Claro meu filho, a gente aproveita pra ver se a Mel já acordou ela com certeza irá querer vir conosco. — Faço a volta no carro, e sinto um presentimento ruim não voltei só pelo celular, sinto a necessidade de ir buscar Melinda mesmo que esteja dormindo irei acorda-la para vir conosco, ao chegar perto do portão levo um susto, e freio l carro com tudo ao ver Melinda correndo com o vestido rasgado, em seguida vejo seu tio.

Saio do carro de presa, e ela corre até mim me abraçando.

— Mel! — A abraço tão assustado quanto ela. — Mel o que? — Vejo k tio de Melinda me olhar, e já entendo tudo.

— Filha! — A senhora Bang sai do carro, deixo Melinda com ela vendo o tio dela fugir e corro atrás dele. — Meu amor, o que aconteceu fala com a mamae por favor?

(....)

— Maldito! — Grito, e o vejo entrar no celeiro e corro até lá, abro a porta e vejo tudo muito silencioso. — Está se escondendo seu covarde, com uma mulher você quer ser o machão não é? Seu otario de merda, eu juro que eu vou te matar! — Ameaço, e logo sinto uma pancada na cabeça caio e vejo o tio de Melinda na minha frente rindo. — Filho da puta, juro que eu fazer você comer todas suas tripas! — Lhe dou uma rasteira o fazendo cair, subo em cima dele o enchendo de soco, um atrás do outro vendo seu rosto machado de sangue, ele me dá uma cabeçada e em seguida tenta se levantar, seguro ele pelo o pé e torço com toda minha força o fazendo gritar, me levanto o vendo gemer de dor no chão.

— Seu porco! — Pego uma ferro que está esquentando para marcar os cavalos, e o queimo bem em sua cara o fazendo gritar só então percebo que ela já havia perdido alguns dentes. — Isso é dele o brucutu! — Viro a ponta do ferro e miro no meio de sua cabeça. — E isso é pela Melinda!

— Polícia! — Viro o rosto, e dois polícias me seguram enquanto tento me soltar.

— Me solta, eu vou matar ele, eu vou matar esse filho da puta!

(....)

Depois de horas de tudo aquilo, fui chamado para depor, Melinda foi hospitalizada pois teve uma crise horrível de Pânico. Depois que sai fui rápido para o hospital para vê-la.

— Como ela está senhora Bang? — Ela passa as mãos sobre os cabelos.

— Eu sou a pior mãe do mundo, como... Como meu Deus, eu nunca percebi, eu nunca... Meu Deus, se não tivéssemos voltado teria acontecido o pior, sabe-se la o que ele teria feito com minha filhinha, meu Deus minha filhinha ele ia abusar da minha bebê. — Ela chora desesperada, eu realmente não sei o que dizer.

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