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Apartamento 777 15| Encrencado!

— O que você disse? — Meu coração acelera.

Ele faz uma careta de dor.

— Disse pra irmos pra casa, e dormir no hospital, não ir para o hospital, depois pra casa e irmos dormir. — Me aproximo dele.

— Não, antes disso...

— Te chamei de amor, você não gostou?

— Eu sei que não é o melhor momento, mas isso soou tão sexy e ao mesmo tempo romântico vindo de você. — Jin se aproxima de mim, e me dá um beijo calmo quando meus dedos trilham caminhos em seus cabelos ele reclama de dor. — Vamos para o hospital!

4 meses depois

— Nada? — Sento ao lado de Melinda, e lhe entrego uma xícara de chocolate quente.

— Não. — Ela suspira, olhando mais um jornal aquela manhã. — Não posso ficar desempregada.

— E por que não vem trabalhar comigo no Studio, você pode ser minha cobaia. — Dou um sorriso. — Ou pode me ajudar quando eu precisar de algo.

— Nem vem, não vou querer trabalhar com você ali, aí vem uma cliente pedindo pra você fazer uma tatuagem na perereca, eu vou lá ficar com cara de otária vendo você pegar na buc- — A interrompo.

— Sou profissional amor.

— Profissional é o caralho, acha que não fico pensando nisso? Eu aqui em casa, e você lá tatuando uma penca de mulheres que com certeza vão lá tatuar, nem é pela tatuagem e sim, pra ver se tem dão um chá de bucetada, na cara. — Gargalho.

— Eu já disse que tenho namorada.

— E isso impede alguma coisa?

— Sim, eu digo que só amo você e pronto. — Ela da um sorriso tímida e a alguém bate na porta, me levanto do sofá, e vejo o síndico.

— Bom dia, isso chegou pra você Jin. — Me entrega um envelope, o que acabo achando estranho pois não lembro de fazer nenhum pedido.

— Obrigado! — Fecho a porta, vejo Melinda me olhar de canto do olho.

— O que é isso? Uma carta de amor, de uma de suas clientes? — É eu preciso tirar esse ciúme da Mel, pego uma tesoura e corto o envelope e então vejo que dentro há fotos, e estranho mais ainda, então retiro e praticamente tenho uma ataque cardíaco. — Foto de clientes nuas amor? — Começo a tremer, e Melinda percebe meu desespero. — Jin? — Ela puxa uma das fotos e grita. — Oh meu Deus, eles estão mortos Jin, mortos! — Eu não sei o que dê certo, fazer nesse momento.

As fotos estão claras, o ex patrão de Mel, e um outro cara mortos, provavelmente o outro foi que assediou Melinda.

— Por isso que a polícia nunca veio aqui, por que se ele estivesse vivo, teria te denunciado Jin, mas quem fez isso e por que nos mandou? Isso é ameaça, a gente tem que ir embora daqui!

— Mel pelo amor de Deus, se acalma! — A seguro pelos ombros. — Vamos á boate hoje, e vamos procurar por pistas, talvez alguém esteja tentando nos incriminar!

(...)

— Não tem nada aqui, não temos como ter acesso a câmeras por que a sala dele está trancada. — Jin força a fechadura, em seguida passa um pano por cima retirando as digitais.

— Não sei se estamos dando uma de espiões, ou criminosos. — Melinda vasculha as gavetas do bar, procurando por algum papel.

— Não tem nada aqui, é melhor irmos embora alguém pode ter nos visto entrar, e pode levantar uma suspeita ainda maior, podem pensar que estamos tentar apagar as provas.

— Mas não matamos eles Jin!

— Você e eu, sabemos disso mas outras pessoas não. — Ele caminha até a saída, junto com Melinda e logo os dois entram no carro.

Jin da a partida, e não demora muito para que ele perceba uma coisa.

— Droga!

— Estão nos seguindo.

— Espera aí, o que? — Melinda vira o corpo para olhar pelo vidro traseiro do carro. — Aí meu Deus, Jin é agora que você tem que dá uma de velozes, e furiosos e pisar fundo nesse acelerador! — Ela grita e Jin, o faz. — Aí meu Deus, isso é tudo culpa sua, estão vindo nos matar, se ao menos eu morrer está noite estou de barriga cheia, estou te odiando agora Jin mas, obrigada pelo x-tudo e pelo milk shake de morango que você comprou. — Melinda fecha os olhos, e começa a rezar.

Jin está suando frio, até que um carro preto o fecha parando em frente ao dele, e ele teve que parar pra não bater, em seguida o que estava vindo atrás também para, dois homens de preto saem do carro da frente apontando uma arma, e dois do carro de tarde fazem o mesmo gesto.

— Sai do carro Jin, e a garota também!


Apartamento 777Onde histórias criam vida. Descubra agora