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•Ruggero point of the view•

Karol: - você tem razão, obrigada por me dar meu primeiro orgasmo, agora sei como é, e quero muito mais

Ela se aproxima mais de mim e passa os lábios em meu pescoço, enviando uma onda de eletricidade por meu corpo e despertando meu pau, sem perceber roço nossos lábios, ela não se afasta, e eu não acredito que foi tão fácil seduzi-lá

- sério?

Roço nossos lábios novamente e quando vou beija-la, ela da uma joelhada no meio das minhas pernas e se afasta

Karol: - não, não é sério! Você não é tudo isso, então não se gabe tanto

Ela se afasta enquanto eu fico espremido no chão esperando a dor passar

- Você ainda vai implorar por isso, você me paga!

O dia de trabalho não podia ser pior, Karol fica sentada quieta na mesa em frente a a minha, e nenhuma vez sequer a pego olhando para mim, pelo contrario, ela esta me evitando hoje mais do que o normal, oque me irrita.

Eu não fiz o serviço completo, mas com certeza dei a ela o melhor momento de sua vida, e ela me agradece com uma joelhada no saco?!
Não dá para entender a cabeça dessa mulher, ela
é uma vibora, não sei como o tal Lionel pode aguenta-la por longos três anos.

Eu escolho não puxar assunto, ela deveria estar no meu pé depois do que eu fiz por ela, não tenho que ficar adulando para que ela converse comigo, então também a ignoro e não nos falamos o dia todo, e isso me deixa com um mau humor do caralho!
Sinto falta de conversar com ela, da sua lingua afiada e suas atitudes atrevidas, sinto falta ate dos seus insultos, de simplesmente ouvir a voz dela, Deus! estou ficando maluco, saio da sala e subo para o térreo do predio, fico ali até a noite cair, quando desço ela está cochilando na mesa, oque prova que também não dormiu de noite, será que ficou
pensando em mim? Me desejando? E que merda estou fazendo preocupado com oque ela pensa de mim?

Bato na mesa o mais forte que consigo e ela dá um pulo assustada

- Eu não te pago pra dormir Sevilla! Essas últimas horas serão descontadas do seu salário

Karol: - estupido

Ela sussurra mas eu escuto, quando saimos da minha sala percebo que quase todos ja foram embora, estamos no décimo primeiro andar, chamo o elevador e a ignoro, quando finalmente entramos no elevador, ela vai para o mais longe possivel de
mim.

O levador nem desce dois andares, quando para de repente e as luzes se apagam, tento mexer no painel, mas esta tudo apagado, sei que todo o elevador tem
um botão de emergência , mas no escuro não consigo enxergar qual é, pego o meu celular e ela faz o mesmo, mas não tem sinal, então ligo a lanterna dele e uso para iluminar o painel. Encontro o botão de emergencia, mas nada acontece, nem sei se ainda tem porteiro nesse prédio a essa hora, bato na porta e grito por alguem, mas não dá para ouvir nenhum barulho do lado de fora

- parece que estamos presos (falo mais para constatar oque nós dois já sabemos)

Karol está estranhamente calada, depois de pegar o celular, não vi mais nenhum movimento dela. Fico quieto também por alguns minutos e o calor começa a me incomodar, e a quietude da Karol também me irrita

- deve ter acabado a luz do prédio (falo, mas ela mais uma vez não responde)

Me preparo para aproximar dela, mas quando a ilumino com o celular, ela está com as duas mãos na cabeça como se estivesse nervosa, de repente....

O PEGADOR • RUGGAROLOnde histórias criam vida. Descubra agora