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Ruggero point of the view

Eu o empurro e soco a cara dele, ele cai no chão alarmado, vou para cima dele denovo mas Karol entra na minha frente me impedindo, então a pego pelo braço e a arrasto para o carro.

Ela fica calada durante a viajem de volta, o cheiro do perfume dela misturando com o suor do seu corpo está me deixando de pau duro, eu deveria ter trazido as meninas para casa, visto que essa maldita nunca "dormiria" comigo.

Resolvo puxar assunto para desviar meus pensamentos.

- então você é tudo isso (ela não fala nada) porque você vai trabalhar com aquelas roupas velhas e aquele cabelo horroroso?

Karol: - é uma longa história (diz e fecha os olhos)

Maldição! Eu estou tentando não beija-la com todas as minhas forças!

- você é linda Sevilla! Não deveria esconder essa beleza toda.

Ela me olha espantada e não diz nada, então seguimos o resto do caminho até o hotel em silêncio.

°Karol point of the view°

As atitudes de Ruggero ainda me confundem, ele havia me defendido do cara tatuado e do atrevido que me beijou, chegou a bater num cara por minha causa! Esse seria o momento "deusa total" se ele não tivesse feito isso por questão de princípios, ele faria isso por qualquer outra mulher que estivesse naquela situação.

Tento não pensar tanto nele grudado com as duas mulheres a noite inteira e me concentrar no quanto tinha me divertido, dancei como não fazia desde que havia começado a namorar o Lionel, até voltei a usar roupa curta, ele pirou quando me viu naquele vestido de noivado, dizendo que era indecente.

E eu me pego agora pensando no quanto eu tinha ficado tão sem vontade própria a ponto de parar de sair e de me vestir apenas com roupas recatadas por causa de um noivo, ainda estou triste por ter sido feita de palhaça por três anos e tenho aquela sensação de traição que corroi minha alma, mas não sofro por amor, me sinto leve como se pudesse finalmente voltar a ser eu.

E se me lembro bem de como eu era antes de começar a namorar Lionel, eu deveria ter deixado o Esteban me beijar hoje, era a coisa certa a se fazer para completar a diversão, mas na hora achei cedo demais, de qualquer forma eu o verei novamente, ele é um idiota que fica olhando para os meus seios e falando do tanto de coisa que possui para me impressionar.

Até me pergunto porque eu atraio esse tipo de idiotas para a minha vida, mas é bonitinho, não faria não nenhum calar a boca dele com uns beijos e dar uns amassos, faz tanto tempo que não dou uns amassos que é perigo eu nem saber mais fazer isso!

O carro entra no estacionamento do hotel e para, eu desço do carro ainda sem falar nada com Rugero, a boca dele está manchada de batom das duas mulheres que ele beijo e eu sinto nojo só olhar para ele, safado, pervertido! Veio com um papo pra cima de mim e logo já estava com as outras, imagina se eu tivesse deixado ele me beijar?

Ele me beijaria e logo depois se sentaria na mesa e as beijaria também, eu seria apenas a terceira da noite não que eu tenha sequer cogitado a ideia de deixá-lo me beijar, de maneira nenhuma, isso nem passou pela minha cabeça.

mas se for olhar o quanto ele é lindo com esse corpo malhado, os olhos, esse cabelo castanho claro despenteado, ah! Cómo o estúpido é lindo! Se eu fosse olhar a beleza dele, já estaria na sua cama essa hora, junto com as outras duas que eu não sei porque ele não trouxe para o hotel para terminar a noite.

E falar da noite no hotel me fez lembrar daquela cama maravilhosa, e do fato que eu terei que dormir na poltrona, claro que Ruggero Pasquarelli jamais deixaria a cama pra mim, eu, a incomodada, que vá para outro lugar! Entramos no elevador e percebo que ele me olha e um sorrisinho idiota aparece no rosto dele.

- oque foi?

Ruggero: - estou aqui imaginando em qual calcinha você estaria usando.. (fico vermelha)

- é bom que tenha uma excelente imaginação, porque vai ser o mais perto que você vai chegar da minha calcinha!

Ruggero: - é aquela não é? A branca sexy? A minha calcinha?!

Merda! Como ele sabe?

- não sabia que você usava calcinhas.

Ruggero: - não adianta se fingir de boba Sevilla, eu sei que está usando aquela calcinha, e sei que só a colocou por minha causa, para pensar em mim.

ele se aproxima de mim d me prensa na parede do elevador

Ruggero: - eu sei que quando estava dançando daquele jeito era para me atrair e sei que quando estava vestindo essa calcinha você me imaginou tirando ela com os dentes.

Eu fico imóvel sem conseguir dizer nenhuma palavra.

Ruggero: - Qual o problema Sevilla?

- você é mesmo uma figura, se acha mesmo tudo isso?

A confiança dele vacila por um momento cedendo lugar a raiva, mas logo ele está sorrindo e se afasta de mim.

Ruggero: - você ainda vai me implorar para tirar sua calcinha Sevilla, e vai fazer isso gritando meu nome e hizando na minha mão, mas não se preocupe, eu atenderei o seu pedido com o maior prazer!

- isso só vai acontecer nos seus sonhos!

E um fato quando entramos exaustos no quarto; eu não dormirei de maneira alguma na mesma cama que Ruggero, ainda mais depois das coisas que ele me disse.

eu realmente coloquei a calcinha por causa dele mas não havia pensado que ele a veria, nem imaginado ele tirando, até agora, até ele plantar essas cenas na minha mente, e eu bebi muito e estou exausta, e dormir com um homem como ele não pode acabar bem!

Tomo um banho rápido, me enrolo num roupão, pego uma manta e vou me aconchegar na poltrona da sala, depois de um tempo, Ruggero vem atrás mim.

Ruggero: - oque está fazendo aqui? O quarto fica pro outro lado.

- vou dormir aqui, obrigada.

Ruggero: - não seja ridícula, a cama é enorme, dá para nós 2 dormimos nela sem chegar perto um do outro.

- e você vai fazer isso? Vai ficar o mais longe possível de mim?

Ruggero: - (dá um sorriso malicioso) não posso prometer que farei isso!

- então eu vou dormir aqui mesmo.

Ruggero: - (bufa) você não pode estar falando sério.

- porque você não vai dormir? Me deixa em paz pelo menos o restinho da noite!

Ruggero: - você vai acordar com dores no corpo todo se ficar encolhida aí.

- isso é problema meu!

Ruggero: - tudo bem! Eu prometo que não vou toca-la e que vou manter distância de você.

- não confio em homens que voltam atrás nas suas palavras.

Ruggero: - (solta um palavrão) quer saber?! Faça como quiser, mas não diga que eu não avisei.

- agradeço a sua preocupação (falo sarcástica)

Ruggero: - (ri) eu já entendi qual é o seu problema, você tem medo de dormir comigo! Tem medo não de eu tocar em você, mas de você perder o controle perto de mim.

- (bufo) claro, porque você é um convite a um sexo maravilhoso.

Ruggero: - ainda bem que reconhece senhorita Sevilla, mas pode vim se deitar comigo, eu prometo tentar frear você se me atacar.

- (rio) você deve ser muito feliz com toda essa imaginação, fique feliz com ele está noite querido.

Ele resmunga alguns palavrões e bate a porta do quarto, eu não consigo dormir, estou com tanto sono que meus olhos nem abrem, mas minha coluna dou e meus braços já estão dormentes, não tem como mudar de posição nessa poltrona.

De repente...

O PEGADOR • RUGGAROLOnde histórias criam vida. Descubra agora