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Karol point of the view

Ruggero aponta para o quarto e eu o olho confusa

- não estou entendendo

Ruggero: - Kamilla, esse aposento só tem um quarto.

- você está brincando, não é?

Ruggero: - absolutamente, você não ouviu quando a recepcionista disse que havia somente um quarto disponível?

- está me dizendo que vamos ter que dividir esse quarto?

Ruggero: - você ouviu que é o único quarto disponível (diz já impaciente)

- mas, mas.. será que não há nenhum outro hotel, que tenha mais quartos?

Ruggero: - eu só fico nesse hotel.

Isso só pode ser um pesadelo! Porque senhor?
POR QUE?

- então eu poderia ir para outro hotel.

Ruggero: - você não vai achar nenhum hotel Kamilla, a culpa é sua por não ter feito reserva, terá que aceitar oque tem disponível!

- mas eu não quero ficar no mesmo quarto que você!

Ruggero: - eu acho que não estou muito preocupado com a sua vontade.

É isso, está decidido, Karol sua burra! Devia ter olhado a questão das reservas de um hotel, agora terá que aguentar esse nojento e suas conquistas. Oh céus! Isso não vai ser nada fácil para mim, mas também não vai ser para ele!

- deveria! Já que sou eu que vou preparar seu drink.

Ruggero: - está me ameaçando senhorita Sevilla?

MINUTOS DEPOIS

Tomo um banho demorado, Ruggero bate na porta por uns dez minutos me mandando sair, me enxugo tranquilamente e saio do banheiro enrolada na toalha, corro para o quarto e bato a porta, ouço quando ele resmunga um palavrão e bate a porta do banheiro.

Primeiro de tudo, eu levo para o quarto um paninho com álcool do banheiro, e passo nas alças da minha mala, para limpar onde a mão de Ruggero havia encostado, então jogo a mala naquela cama enorme, quero me jogar em cima dela também, mas sei que não terei tempo. Abro minha mala dando de cara com as roupas da Valentina, ela tirou todas as minhas roupas "comportadas" e deixou apenas as roupas coladas e curtas dela na minha mala.

Já vou logo avisando que quando eu voltar para SP Valentina será uma pessoa morta! Qque eu faço agora? O Ruggero não pode né ver vestindo essas roupas, mas são as únicas que eu tenho no momento e sei que não poderei comprar novas, até porque falida do jeito que estou não compro nem roupa de camelô. Mano eu vou matar a Valentina e vou fazer ela engolir todas essas roupas dela! Ela me paga! Reviro minha mala a procura de alguma coisa que me pertence, e acho o meu vestido de noivado, ele era branco, curto e colado, muito elegante mas ao mesmo tempo muito sexy, vai seilr esse mesmo que vou usar.

Primeiro passo perfume e creme, faço uma make que a desgraçada da Valentina me ensinou, e que segundo ela, destaca meus olhos verdes. Quando estou terminando a maquiagem, Ruggero começa a bater na porta mandando eu me apressar, mostro o dedo do meio para a porta, e resmungo dez palavrões em voz baixa, mas ele gruta que escutou e que eu deveria morder minha língua venenosa e andar mais rápido. Finalmente solto meu cabelo, como eu tinha prendido em um coque quando ele ainda estava molhado, ele agora tem um efeito ondulado, com ondas enormes que vai até a minha cintura, só jogo um pouco de fixador nele e está pronto.

Então vou para o meu vestido, é hora de ter uma nova história para contar com ele, que não seja sobre um noivado que havia sido o maior erro da minha vida, visto meu vestido cuidadosamente, não me importando com as reclamações de Ruggero perguntando quanto tempo uma mulher precisa para vestir um saião, ou se eu ainda estava limpando os meus óculos.

Olho-me no espelho uma última vez, e é isso! Se qualquer homem olhar para mim essa noite, Ruggero Pasquarelli não poderia descontar um centavo do meu salário. Respiro fundo uma última vez e abro a porta.

 Respiro fundo uma última vez e abro a porta

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Ruggero point of the view

A maldita estava me atrasando e ainda por cima não permitiu que eu arrumasse pra ela algo elegante, vou ter que sair carregando esse projeto de tribufu para a boate. Pelo menos ninguém dará em cima dela, não que eu me importe se alguém se interessar nela, mas prefiro que não se interessem.

Quando a maldita finalmente abre a porta...

O PEGADOR • RUGGAROLOnde histórias criam vida. Descubra agora