Daniel Felipe Nogueira Cartier Neto

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Aviso: Esse capítulo contem relatos de alto mutilação, estupro e incesto!


                                                           Daniel Felipe Nogueira Cartier Neto

                                                                                   Autobiografia


Querido Wiliam, não sei em que contexto está lendo isso, o único motivo de querer que saiba é porque, pela primeira vez, posso dizer que amo alguém, mesmo não querendo e tentando de tudo para negar e te afastar de mim.

Sinto que se ficássemos juntos você seria infeliz já que sou horrível em demonstrar meus sentimentos, se mesmo assim quiser ficar comigo ou é muito burro ou me ama tanto que isso supera os problemas (improvável pelo pouco tempo passado juntos).

Caso me aceite, peço que tire o anel da caixinha e coloque em seu dedo para oficializarmos a relação.


                                                                                     Capítulo 1

                                                               Como meus pais se conheceram.


Felipe Nogueira Filho, era completamente apaixonado pela cultura europeia, principalmente a francesa e italiana, filho único em uma família classe média, muito mimado, mas até que era educado, responsável e bem charmoso. Quando fez vinte e um (esperou até essa idade para poder beber), meus avós o presentearam com uma viagem para lá, onde encontrou minha mãe Daniele Cartier.

Uma mulher alta, branca, cabelos castanho-claros ondulados, olhos azuis, mas sardenta, eu, infelizmente, herdei muito dela, quase como uma versão masculina, mas estou me precipitando.

Meus avós apenas o deram a passagem e algum dinheiro, comida e estadia ficaram por sua conta. Ele escolheu ficar em um albergue em Paris, para gastar com coisas melhores que um bom lugar para dormir (em seu ponto de vista).

A verdade é que a França e a Itália não dão nem o tamanho do Mato Grosso, não importa a cidade que você se instala se há como se deslocar facilmente. Seu próximo passo foi alugar um carro para não gastar com taxis.

Seus destinos foram Roma, Sicília, Veneza, Bourdeaux, Versalles, Paris. Lá, foi no tão aclamado Museu do Louvre, onde ela trabalhava explicando as obras, seus artistas, sua história.

Meu pai se encantou com ela à primeira vista, admirando-a a cada movimento, prestando atenção no que dizia para fazer muitas perguntas. Os dois eram jovens e lindos, então, como geralmente acontece, a atração física veio primeiro e veio forte.

Assim que as explicações acabaram, meu pai, que não é bobo, a convidou para beber no próprio museu, ela aceitou, mas, como ainda estava em horário de trabalho, ele teve de esperar.

Trocaram números de telefone, ele foi aproveitar a viagem, depois voltou e os dois beberam, comeram e conversaram pro horas a fio, em um francês misturado com inglês. A conta havia ficado alta (principalmente em euro), mas ela deixou por conta de casa, meu pai obviamente gostou.

Caminharam pela cidade, passando, principalmente, pelas praças. A Place des Vosges e Place Dauphin, encomendadas pelo rei Henrique IV, a Place Vendôme e Place de la Concorde ambas construídas no reinado de Louis XV.

Todas as pintas do seu corpoOnde histórias criam vida. Descubra agora