Capítulo 4-"O Ultimo Bastião"

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Bralith e Roghar chegam na taverna da Espada Suja, um local infestado de pessoas gritando e bebendo, não da nem pra ouvir direito o que uma pessoa ao seu lado fala de tanta gritaria. Os dois aventureiros são recepcionados pelo bartender, que oferece os mais variados tipos, mas para os dois ele oferece a mais forte: a pinganã. Roghar pede a coisa mais gelada que ele tem, e o Bartender vai buscar uma bebida com varios blocos de gelo e chantlly, chamado Soco Congelante. Bralith aceita a pinganã e os dois bebem suas bebidas, aguentando bem o porre. Os olhares da taverna se voltam para os dois e um deles vai em direção aos aventureiros, claramente bebado, desafiando os dois para a porradaria no ringue de lama da taverna.

A Espada Suja é conhecida pelas lutas e apostas, duas pessoas (normalmente bêbadas) vão em um ringue de lama bem no meio da taverna e o resto das pessoas apostam em quem acham que vai ganhar. As regras são explicadas para os dois e Roghar deixa o meio gigante lutar em seu lugar, já que ele esta mais empolgado. Bralith bebe um pouco da pinganã, ficando meio grogue. Roghar se senta em uma mesa e começa a conversar com um velhinho, que pergunta se os dois são aventureiros e como eles se conheceram, e Roghar começa a explicar o que sabe sobre Bralith Surtur.

Bralith Surtur nasceu em Jotun (a ilha dos meio gigantes) em uma pequena cidade litorânea, Nidaros , e mesmo sendo uma criança de 3 anos já estava aprendendo a como usar uma espada, era tradição na família Surtur ensinar como lutar muito cedo, e Bralith era talentoso, com 5 anos de idade já estava enfrentando inimigos de 10/12 anos, e ganhando, com 10 anos já estava enfrentando meio gigantes de 15/17 e as vezes até mesmo alguns adultos, aos 15 ninguém mais de sua cidade era um desafio além de seu pai, Drilkaros Surtur,  durante 10 anos muitos tentaram desafiá-lo, mas nenhum conseguiu sequer fazê-lo suar, nesse tempo Bralith acabou esquecendo o motivo pelo qual lutava, suas lutas eram muito fáceis e não existia motivo para sequer tentar, mas existia algo que ainda motivava ele, o sentimento de ser o 2° mais forte da cidade, Bralith odiava perder e ser o 2° machucava seu orgulho como guerreiro, nesses 10 anos de lutas tediosas ele continuou treinando e treinando e treinando, até que aos 25 anos ele finalmente derrota Drilkaros, nessa luta Bralith relembra o porque amava lutar, e com a adrenalina ainda pulsando em suas veias ele decide que irá para o continente, com 28 anos já tinha aprendido a velejar um barco simples, e com esse mesmo barco Bralith parte em sua jornada de achar pessoas fortes para que ele possa ter lutas memoráveis.

Nessa jornada Bralith encontra Roghar Zhifrath, um aventureiro draconato avido por lutas. Uma batalha acontece e o draconato sai vitorioso. Roghar foi apenas a segunda pessoa em toda a vida de Bralith a ser algum tipo de ameaça ou rival para ele, e agora que ele achou não largará até derrota-lo. Bralith segue em uma jornada seguindo o draconato branco para derrota-lo, mas apenas vai acumulando derrotas.

Nesse meio tempo o volda e o draconato participaram do Festival dos Bravos em Espasa. Lá o volda encontrou os fracotes Dante Agaures e Rylthar Tlin'orzza, mas principalmente Bralith lutou no torneio principal do festival e enfrentou Roghar na semifinal, perdendo mais uma vez. Após isso os quatro aventureiros se juntaram e formaram o grupo hoje conhecido como Aurora Negra.

O paladino e o bebado descem até a arena e a taverna começa a gritar esperando a surra. o volda saca seu escudo, o Protetor da Fé, capaz de criar barreiras e escudos em volta de seu corpo e domos de proteção. Uma barreira se forma em volta do aventureiro, pronto para o combate. Roghar se lembra o porque de Bralith ser chamado de "O Ultimo Bastião", pois ele é sempre o que protege, o simbolo, e sempre o ultimo de pé. O volda saca sua espada, pronto pro combate.

Old Dragon: Aurora NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora