Capítulo 22-"Encontros na cidade de Antiqua"

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As 13 Calamidades são treze entidades denomidas como os 13 melhores espadachins do continente. O que se sabe sobre eles é que as espadas foram forjadas com as sobras da espada de Thorgan e entregues para 13 reinos para simbolizar a paz, porém as próprias espadas seguem o desejo de Thorgan e indiretamente de Gonthar. Quem tem a espada é normalmente dominada por um impeto de raiva e destruição, essas espadas foram isoladas em uma ilha distante e após muitos anos treze pessoas encontraram-nas e começaram a fazer atos quase terroristas pelo continente inteiro, principalmente destruir cidades.

Rylthar nota que a situação piorou e voa rapidamente até o embate. Dante limpa parte da sujeira e da agua de seu terno e começa a tirar com a cara de Agnes, que agiliza o processo e pousa no chão, pedindo que ele saque sua arma para ela mata-lo rapidamente. Dante tenta fazer algumas piadinhas, mas as ameaças de Agnes continuam, então Dante levanta a lamparina dele e uma escuridão toma conta do local, cobrindo os dois em trevas. Dante consegue ver atraves da nevoa, mas Agnes não, apesar disso ela se mantem estável e exclama sua decepção com o bruxo ao usar algo tão simples. Dante também marca Agnes, deixando uma maldição nela que ajudara Dante no combate. Agnes saca sua Sheol e bate com a ponta da lança no chão que começa a se transformar em energia até virar um portal que suga Agnes, para a surpresa de Dante.

Rylthar e Tarz rumam para o eventual combate de Dante, mas ambos conseguem ouvir estranhos estalares ao lado de seu ouvido, na esquerda. O artifice reconhece esse som como se fosse um familiar ou uma pessoa que vê todos os dias: sons de raios. Um clarão toma conta do ar da cidade de Antiqua, chamando a atenção de todos na cidade. Raios formam uma explosão eletrica que jogam os dois aventureiros para o teto de uma casa. Acima das casas, levitanto no ar, Rylthar e Tarz vêem um homem com vestes negras, quase como se fossem sombras, mãos necroticas e sombrias, quase ossos, e seu rosto é coberto de bandagens com uma expressão de rancor e ódio. A presença desse homem é atemorizante, o bastante para deixar tanto Rylthar quanto Tarz na defensiva.

O homem exclama sua decepção ao ver apenas dois deles e como ele esta na vantagem é compadecente e deixa escolher qual dos dois morrerá primeiro. Tarz saca suas adagas e diz que o primeiro a morrer será ele, o homem não consegue evitar de rir. Rylthar fala baixinho para Tarz e diz que ele pode segura-lo sozinho, então o ladino pode ir chamar reforços. O homem vê Rylthar levitando com a vassoura e igualando a altura dos dois, inclusive elogia a coragem do elfo negro por fazer isso, apesar de ser inutil. O homem também pede que Tarz deixe o ambiente, já que será inutil e só vai atrapalhar, mas Tarz se recusa e diz a Rylthar que vai ficar para lutar. O homem exclama que os dois morrerão ali e que seu mestre irá reclamar, mas ele quer se divertir um pouco. Tarz retruca dizendo que quem vai se divertir é ele. Tarz e o homem ficam trocando xingamentos mas Rylthar se irrita e saca sua espingarda, pronto pro combate.

Jetah e Bralith andam pela cidade e ouvem um ressoar pelos céus, como o som de um trovão, que faz o meio dragão se assustar e deixar cair o barril. A parede ao lado de Jetah e Bralith se move e o volda só tem reflexos para segurar o Protetor da Fé e se defender de uma cimitarra negra que o joga umas três casas de distância. Ao fundo Bralith vê um bugbear entre a sombra e uma luz saindo da mão de Jetah, pronto para o combate. Bralith exclama que a revanche de Jetah será bem mais cedo do que parece.

Nabu olha para os dois adversarios e surpreendentemente entra em posição de defesa, pois ele sabe da força de Jetah. Enquanto isso Galadriel e Roghar andavam calmamente, mas repentinamente ouvem um som na torre maior, raios ressoando no céu da cidade e umas três casas a um quarteirão de distância sendo destruidas, tudo isso ao mesmo tempo. Entretanto Roghar repara que o que mais preocupa Galadriel não é nada disso, mas algo acima deles. O elfo sai do cavalo e manda ele fugir, sacando a Retalhadora do Mal e afirmando com pesar que era uma armadilha.

Roghar ja viu passaros voarem, ja viu pessoas voarem e ja viu até navios voarem, mas quando as nuvens se abriam acima dos dois ele vê pela primeira vez varias pedras cortando as nuvens, mas acima das pedras tem um castelo gigantesco do tamanho da cidade, exibindo de forma monumental suas construções. A ponta das pedras brutas brilha em uma luz roxa que ilumina a cidade de Antiqua e forma um grande raio roxo que cai na frente de Galadriel e Roghar, e dos raios saem duas das Sombras Arcanas de antes. O castelo paira em cima da cidade, como se esperasse algo acontecer.

Old Dragon: Aurora NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora