Capítulo 12-"Veritas"

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Em torno das 7 da manhã a Aurora Negra chega no que era conhecida como Veritas, antes uma cidade em reconstrução da crise e hoje uma pilha de madeiras, destruição e morte. Ainda é possivel ver todos os destroços da cidade e parte dela até lembra a terra natal de Dante, de um jeito nostalgicamente estranho. Todos decidem por explorar a cidade para investigar mais e então se separam, para o desespero de Rylthar. Galadriel, Roghar e Bralith vão juntos dar uma vasculhada pela cidade a pé enquanto Rylthar e Tarz vasculham de cima na vassoura magica do artífice. Dante saca sua Limite do Horizonte e vai cortando o ar e criando portais para vasculhar de maneira mais rápida. Galadriel fica entusiasmado com a vassoura do Rylthar.

No meio dos teleportes Dante não encontra nada de util de fato, apenas destroços da antiga cidade. Tarz voa com o Rylthar na vassoura e vai se aproximando da ponta, mas ele se aproxima tanto que cai dela e dá de tudo com a cara no chão, para o desprezo de Rylthar. Bralith, Roghar e Galadriel andam por bastante tempo, achando apenas madeira e restos de casas, até Bralith tropeçar em algo diferente, um braço.

Enquanto isso Tarz sente um cheiro de enxofre pelo ar e repentinamente o ambiente se enche de energia arcana. O replicante desvia de algum golpe e cai de forma graciosa em um pedaço de madeira. Garras negras saem dos destroços. Um monstro negro com uma grande mandibula e garras igualmente grandes e negras se focam no ladino. É dificil delinear exatamente o corpo do ser, já que ele se forma de maneira meio translucida. Rylthar sente um poderoso cheiro entrar em suas narinas e uma quantidade gigantesca de energia arcana vindo daquele ser, quase como se ele fosse feito disso.

Tarz nota um corvo a sua direita gralhando para o monstro, que cresce suas garras e destroi o corvo sem chances de desvio. Rylthar nota Tarz em problemas e desce rapidamente com sua vassoura, tirando de sua bolsa de espaço infinito Proto, que pula para baixo em auxilio do companheiro. O elfo negro sobe um pouco mais para pegar distância e faz dois sinais de mão e mira no ser, que rapidamente vê o chão em sua volta se transformando em duas mãos e prendendo-o no chão. O ser grita em desespero mas rapidamente se acalma e se dissipa em gás, para depois se tornar fisico de novo, agora fora da magia do artífice. Tarz saca uma de suas adagas e lança habilmente no monstro, acertando entre os dois olhos do mesmo. A "pele" do monstro começa a engolir a adaga de Tarz, quase como se não causasse dano no ser.

Enquanto isso, Bralith olha para o braço que tropeçou confuso. Roghar sente algo de estranho no chão em sua volta, a poeira subindo e o local ficando mais quente, as duas coisas que o draconato mais odeia. Galadriel e Roghar sentem algo de errado e pulam para longe da area onde estão, o elfo até tenta avisar o volda, mas ele não sai de lá a tempo. Rapidamente uma explosão de fogo cobre Bralith em chamas, acertando-o com tudo e o jogando até cair do lado de Roghar. Um homem robusto e sem camisa sai das chamas, em seu peito uma tatuagem de rosas e alguns ferimentos, da sua boca sai fogo. O homem sai se alongando e tira de suas costas uma espada e a joga no chão, então reclama de terem destruido a sua cidade. O meio dragão ergue sua mão e dela sai uma luz branca, que se transformam em um arco curto (o meio dragão reclama da arma que pegou). Jetah pergunta se os aventureiros não se importam de serem surrados por um arco e flecha e todos se preparam para o combate, mas imediatamente tanto os quatro envolvidos quanto Tarz, Rylthar e Dante sentem mais da energia arcana pela cidade, se proliferando por debaixo dos destroços. Não tem apenas um daqueles monstros lá.

Old Dragon: Aurora NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora