Old Dragon: Aurora Negra

Capítulo 98-"Tensão entre Renegados"

A pergunta de Freda faz Rylthar se aproximar para explicar a situação. O artífice diz que a Aurora Negra e alguns aliados conseguiram derrotar todos os membros da Neo Novarum Jivis, com excessão do líder que continua desaparecido. Dante aponta na direção da Vesz, perguntando se pode mata-la ou não.

Vesz diz que eles são aliados, mas Bralith se aproxima para tentar segura-la na gola. Subitamente dois cortes aparecem na mão de Bralith, como se fossem presas de cobras. O golpe é invisível e dado de maneira inconciente, mas já faz Bralith cair. O corpo do volda cai com tudo no chão enquanto Vesz levanta as mão se rendendo, mas Dante ignora a ação da replicante e fica invisível enquanto avança até a ladina. Rylthar saca seu rifle e aponta na direção de Vesz, mas Lapolas vira vento e segura a arma do artífice, dizendo para ele se acalmar.

"Lapolas, ela só representa ameaça."

"Ela está rendida."

Dante ignora qualquer fala do alto elfo e espeta o pé da replicante com sua lança, para depois dar um golpe com a parte não cortante em seu rosto e tentar cortar seu peito, mas esse golpe ela desvia e diz para o bruxo se acalmar, apesar disso ela cai com as costas no chão e está com a lâmina do Limite do Horizonte em seu pescoço. Lapolas diz a Rylthar para não tomar nenhuma ação precipitada, afinal ela já está rendida e machucada, além de poder ser uma fonte de informação valiosa.

Ficando visível de novo, Dante pergunta a Vesz o porque de poupa-la, sendo que ela está com um anel que nem é dela. A replicante diz que ela e Tarz trocaram os ítens mágicos, mas Dante se recusa a acreditar que o companheiro faria algo tão burro. Tarz se aproxima e diz não lembrar desse acordo e então pega seu anel de volta. Vesz até ficaria brava com seu primo, mas ela faria a mesma coisa se estivesse no lugar dele.

Dante diz que ela machucou um de seus amigos e roubou o ítem de outro, então não vê motivo para poupa-la. Lapolas se aproxima e segura a lança de Dante, dizendo para ele se acalmar, apesar de entender sua motivação não tem sentido em comprar uma briga desnecessaria agora. Vesz diz que foi sem querer, mas o patrulheiro se aproxima e chuta seu rosto, desmaiando-a.

Rylthar se aproxima de Bralith e cura parte de seus ferimentos. Freda se aproxima e olha para todos, mas ignora alguns como Aliester e Argo, os dois já no chão e esperando a situação se resolver. Freda parabeniza por terem conseguido parte de sua missão, mas Rylthar consta que ainda falta o chefe, a bruxa diz ter reforços a disposição.

No horizonte Galahed toma a frente, seguido de Hildu, Asterios e Cello. O rei olha para os aventureiros e pergunta o que foi que aconteceu e porque a paisagem está parecendo um campo de guerra. Dante diz que em defesa deles, quando eles chegaram o local já estava assim. Rylthar explica que o procedimento da Neo Novarum era aparecer por cima usando um castelo voador, mas a Aurora conseguiu interferir e fez o castelo cair, apesar disso não conseguiram salvar a cidade de Antiqua. O líder, um lich cuja filactéria esta inalcançável agora, se encontra desaparecido. O artífice diz que eles podem conversar sobre os detalhes depois.

Rylthar se aproxima e cochicha para Cello que não pode destruir a bateria de energia arcana pois faria uma bomba relógio que fortaleceria o lich, então apenas isolou o ítem em outra dimensão. Cello diz que ele fez bem e pergunta se realmente só sobrou o lich. Rylthar aponta pra Vesz, já desmaiada no chão, dizendo que ela também fazia parte da organização.

Jetah, que ouvia de longe, se aproxima e diz que Rylthar interrompeu sua luta com Nabu, então o bárbaro também pode estar nas redondezas. O meio dragão dá um ola curioso para Cello, que olha confuso para ele e pergunta o que aconteceu com seu braço, uma longa história. Rylthar lembra que Nabu comeu um gioll, portanto talvez ele morra nos destroços.

O rei se dirige para Asterios e pede que o minotauro localize Nabu. Rylthar específica a aparência do bugbear, mas Cello deixa claro que já conhece bem o ex-companheiro. O paladino vai pulando de local a local, levantando os destroços e procurando alguém.

Rylthar pergunta se eles tem algum local para descansar, afinal ele já esta morto de cansado. Cello pede que Hildu e Galahed distribuam as poções de cura para os mais machucados. Bralith se aproxima meio grogue após acordar do desmaio e entrega Galadriel a Galahed, dizendo que ele está desmaiado e não morto.

Cello observa o campo de batalha e os aliados em volta, e enquanto passa os olhos ele vê Aliester entre os sobreviventes, o olhar dos ex-companheiros se cruzam. Rylthar nota uma grande tensão entre os dois, seus olhares são silenciosos mas escondem traumas trágicos em sua relação, Cello segura sua espada, se controlando para não avançar no mago. O artífice coloca a mão no peito do rei e diz que não sabe o que aconteceu entre eles, mas Aliester foi de grande ajuda na batalha contra a Neo Novarum, afinal ele só conseguiu salvar Galadriel, Jetah e Bralith graças a ajuda de Aliester contra Kairos. O elfo olha de maneira desafiadora para o rei, como se desafiasse Cello a se aproximar

Apenas porque suas ações salvaram um de seus subordinados, Cello decide resolver isso depois. apesar disso o ladino olha de maneira tensa para o mago, e exclama de forma fria.

"Suma."

Aliester levanta de onde está e da de ombros. A situação de Gringo ainda não foi resolvida mas ele não quer comprar briga com o rei de Aurelor agora. O mago se vira para Rylthar e pergunta se ele pode entregar o cristal, Rylthar se assusta, como o mago iria saber que ele estava com o cristal?

Aliester se aproxima e Rylthar se afasta. Cello, Galahed e Hildu se preparam para um combate enquanto o mago se aproxima, mas Aliester nota isso e desiste de tentar algo, dando um tchauzinho e dando de costas para o grupo, saindo. Argo olha pacientemente Aliester, em duvida do que ele fará em seguida.

Enquanto Aliester sai, todos da Aurora Negra sentem um cheiro que já sentiram antes, na cidade de Veritas. O cheiro de energia arcana. Um domo negro cresce envolta dos destroços do castelo, fechando todos lá dentro.