" Treinada para ser a maior espiã do mundo desde a infância, Natasha Romanoff é uma ex-assassina da KGB, uma ex-agente da S.H.I.E.L.D., e uma Vingadora.. ao menos, era uma. Após os eventos de Guerra Civil, Natasha tende lidar com uma nova sequência...
𝐋ocalização 𝐄nviada pelo 𝐃esconhecido, 𝐇orário: 𝐌eia 𝐍oite.
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Minutos seguido e desvios e atalhos pela rápida moto de Natasha, ela passa a adntrar em alta velocidade e subir as urvas do estacionamento, té chegar à frente de um veículo estacionado nas sombras, identificando ser o fusca pertencente a pessoa que veio buscar. Parando sua moto, a ruiva sai desta e passa a caminhar em passos calmos até o desconhecido.
- Natasha..
- Capitão.. - Diz Nat, caminhando até Steve Rogers e o cumprimentando com um abraço após este retirar o capuz que cobria o seu rosto e escondia sua identidade do mundo externo. - Como você tá?
- Você sabe como estou. - Responde ele, em um tom não muito animador, após deixar o abraço da ruiva.
- Olha, pra alguém que saiu de um belo complexo de pessoas com super poderes para um motel e se colocou no topo da lista de mais procurados de.. basicamente todo o mundo, você parece muito bem pra mim. - Dita ela como uma forma de tentar formar ao menos um mínimo sorriso no rosto de seu velho amigo.
- Talvez.. mas, e você, Nat? Soube que deixou o Tony e o Ross bem irritados.
- Apenas segui seu exemplo. - Brincou ela, retornando à ficar séria posteriormente. - Olha.. eu estive em alerta às redes do governo. Ainda não não me colocaram em alerta vermelho. É questão de tempo, mas, se precisar que eu faça algo...
- Nat.. não. É sério. Você se arriscou demais só por estar aqui. - Rejeitou ele, embora não fosse essa a intenção com seu encontro com Nat.
- Então.. se não vai me pedir um favor ou algo assim, por que..?
- ..estamos aqui? - Completou ele, recebendo confirmação de que estava certo com um aceno da cabeça da ruiva. - Eu.. só passei para ver como estava.
‐ Você é um péssimo mentiroso.. sabe disso, não sabe? - Questiona ela, em tom de brincadeira, porém, sua face começou a mudar aos poucos até ficar séria. - Tá.. certo. Onde ele tá?
- Onde quem?
- Você sabe de quem eu tô falando.
- Hm.. - Steve parou por alguns instantes, pondo as mãos na cintura enquanto olhava para os lados, para ter certeza de que estavam completamente sozinhos ali. - Está recebendo tratamento em Wakanda, T'Challa se ofereceu para cuidar dele.
- Pensei que ele estivesse tentando o matar. Quando viraram melhores amigos?
- Tony não divulgou isso pra equipe? - Voltou a atenção, Steve, à Nat novamente.
- Que equipe?
- Ah.. entendi. - Suspirando, ele se direcionou até o seu carro, o tradicional fusca azul, e se apoiou sob o capô. - Depois que conseguimos escapar do Aero-Porto, na Alemanha, fomos até a instalação na Sibéria. Quando chegamos lá, depois de um tempo vasculhando o lugar, Tony nos encontrou.. mas não estava lá para brigar, ao menos, era isso o que tinha em mente quando foi pra lá. Então, Zemo estava lá e revelou todo o jogo que fez conosco, mas conseguiu escapar de nós quando.. quando.. - Suspirando, ele direciona uma das palmas de sua mão até seu rosto, alisando sua testa.
‐ Quando o que?
- Quando uma gravação.. do Bucky.. matando os pais do Tony foi exposta. - A reação imediata de Nat foi arregalar seus olhos, não estava esperando por isso. Esta conhecia Tony há anos e tinha conhecimento sobre os sentimentos que este tinha quanto à morte de seus pais, era complicado. Saber, daquela maneira e naquelas circunstâncias, de como ela ocorreu.. é compreensível que tenha reagido mal às notícias. - Lutamos. Saímos vivos por pouco.. mas ele ficou com meu escudo. Não.. não pude..
- Eu sei.. eu sei. - Respondeu Natasha, em tom compreensivo, elevando suas palmas até o soldado e o prendendo em um abraço, como forma de consolá-lo. Deixando este após alguns segundos, retornou a encará-lo. - E.. quanto ao T'Challa?
- Ele apareceu lá.. impediu que Zemo escapasse e nos ajudou a sair de lá. Depois disso, retornei pro continente, deixei algo pro Tony e vim até você quando soube que tinha saído do Complexo.
- Eu.. realmente agradeço pela sua preocupação, Steve, mas.. não acha que está se expondo muito voltando pra cá?
- Bom.. posso não ser especialista na espionagem como você, Nat, mas sei como me esconder. Estive evitando locais públicos.. o básico. Parece ter sido o suficiente.
- Certo.. - Concordou, suspirando, até cruzar seus braços e retornar a atenção à Rogers. - Agora.. por que veio pra cá, de verdade?
- Como assim?
- Ah.. qual é, Steve. Nós dois sabemos que você não veio até aqui somente pra ver como eu estava. Eu sei me virar muito bem e acho que você pôde ver isso muito bem nesses anos todos desde Nova York.
- Uau.. muito sútil.
- Obrigada.
- Tudo bem.. vim aqui porque preciso da sua ajuda.
- Eu sabia..
- O resto da equipe foi capturada pelo Ross e levada pra uma prisão no meio do Oceano.. devo isso à eles, ajudá-los a sair de lá, terem a mesma liberdade e oportunidade que tive de sair da Alemanha.
- Droga.. - Ditou Nat, em tom de indignação e aversão às palavras de Steve, as vezes não conseguia entender o complexo de altruísmo de seu companheiro. Sempre pensará sobre a possibilidade de ter vindo como parte do coquetel de soro de super soldado que este tomou na Guerra. Talvez.. ou talvez não. Ao menos, não condiziria com a fala "Não um soldado perfeito, mas um bom homem" que foi dita pelo Dr.Abraham Erskine. Sabia disso pois tinha feito seu dever de casa.. ou, em outras palavras, tendo frequentado uma vez ao museu do Capitão América. - Tudo bem.. como sugere que invadamos uma prisão de segurança máxima do governo dos Estados Unidos?
- Eu não sei.. ainda não, ao menos. - Respondeu ele, pensativo. - Você é a espiã.. o que sugere?
