O que aconteceu?

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Tony me emprestou um tecido para o leve sangramento que começou no meu pescoço estancar. Ela me puxou pelo braço até chegarmos em um trailer bem grande, acho que é o maior de lá, então até sei de quem deve ser esse aí.

Tony - chegamos, esse trailer é da...

- Haleei! Adivinhei?

Tony - pois é... pode entrar, mas toma cuidado, se quebrar alguma coisa é capaz dela te fazer em picadinhos. - íamos entrando mas ela me puxa para parar - espera! Tira esse pano do pescoço, me dá aqui.

Ela pega o pano da mão e observa o machucado no pescoço, então joga o pano no chão.

Tony - agora sim podemos ir. - chega perto da porta e dá três batidas.

Uma voz interior não desconhecida mas também não identificada grita o tão esperado "entra" e então entramos, mas Tony foi na frente como sempre.

Cheryl - oi amor, como está? - se aproxima da mesma e dá um selinho.

Tony - cansada, e esse povo vai me deixar louca - suspira.

Cheryl - essa garota não fala? Oh estranha! - me chama e eu reviro os olhos.

Tony - eu proibi ela de falar, só fala quando eu permito.

- na verdade eu só fiquei quieta para evitar problemas com você, e usei isso ao meu favor para você me trazer até aqui sem ninguém me perturbando ou enchendo o saco.

Cheryl - quem esse rato de esgoto tá achando que é para falar assim com a minha Tony?

Sadie - na verdade, quem você acha que é para chamar minha namorada assim? - aparece sem avisar e vem se aproximando de mim. - oi meu amor. - me dá um selinho.

- oii minha vida.

Ela para e me observa, até que pega em meu queixo e levanta minha cabeça tendo visão ampla de meu pescoço arranhado.

Sadie - Qual foi o filho da puta que fez isso nela? E cadê a Haleei?

Tony - elas estavam quase se matando quando eu cheguei, Haleei com um canivete no pescoço da Millie e a prendendo contra um trailer. Mas o nariz de Haleei estava sangrando, então alguma coisa aconteceu antes.

Sadie - manda a Haleei vir aqui agora, ou eu vou atráz dessa puta até no inferno. Ninguém coloca um canivete no pescoço da minha namorada.

Cheryl - com certeza essa tonta bateu nela. Se você não por um limite nessa sua namoradinha, pode ter certeza que os serpentes vão dar. Fica esperta com essa aí sininho.

Tony - eu chamo ela Sadie, pode deixar. Vamos amor. - fala dando a mão para Cheryl e saindo.

Sadie - O que aconteceu?

- nós estávamos bem, só que ela começou a falar coisas sobre você, aí eu dei um soco nela. Ela fica me chamando de filinha de papai, e isso me irrita. Fora que ela fala tanto sobre o que acontecia entre vocês enquanto eu não sabia de você, e isso me irrita.

Sadie - vem, vamos limpar esse pescoço.

me puxa até um local da casa que eu suponho ser o banheiro, até que chegamos e vendo ser o banheiro, tenho certeza do que pensava. A mesma pega um pano e molha ele na água, tira excesso da água e se aproxima do meu pescoço.

- ah não, isso vai arder. - me afasto um pouco do pano que se aproximou.

Sadie - mas temos que limpar, não vai querer ficar com essa mancha de sangue no pescoço né?!

- tá, mas passa com cuidado por favor.

Sadie - eu vou tentar não encostar no machucado.

Ela começa a passar o pano envolta do arranhão, e deu para perceber o cuidado que estava tendo pelo modo que estava passando o pano, estava passando ele devagar, mas eu resolvi fazer uma graça. E então puxei o ar entre os dentes fazendo o barulho de ardência. A mesma se assustou e então afastou o pano.

The Forbidden Love .SILLIE (2° edição)Onde histórias criam vida. Descubra agora