𝟎𝟒. 𝐀 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐢𝐜𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞𝐬

142 29 277
                                    

Boa leitura 💕

Boa leitura 💕

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Não... É que, é tão estranho falar com vocês, eu sempre ouvia falar como você é importante e como as outras alunas queriam estudar com você... é só... bastante estranho. Eu quero dizer, eu sei que a Academia formou muitas bruxas, mas eu nunca ouvi falar sobre a Bárbara.

(Domingo, 13 de fevereiro)

Débora acorda num sobressalto! Ao olhar ao redor ela poderia estar em qualquer lugar, menos no Caldeirão da Bruxa, contudo, a cama era extremamente confortável, os móveis antigos de madeira escura e as paredes altas pintadas num azul acinzentado, levemente envelhecido, assim como as janelas, que quando a luz do sol batia no vidro, formava-se um reflexo de arco-íris.

A menina nota que suas roupas estavam secas, limpas e seus arranhões tinham sido cuidados, no entanto, seu colar não estava com ela! Ela sai do quarto, sendo surpreendida pelos longos corredores do casarão. As paredes eram cinza-claro, com lindos lustres de LED suspensos, Debbie andava pelos corredores cuidadosamente notando os inúmeros quadros sobre uma região chamada de Movasteri, uma paisagem com templos gregos, e espelhos de diferentes formatos e tamanhos espalhados.

Até que, um cheiro de comida sendo assada passa por suas narinas e a garota podia ouvir o clamor de sua barriga. Débora segue seus instintos, descendo as escadas que levavam ao hall do local e seguindo por um breve corredor à esquerda, Debbie chega na cozinha. Era um ambiente espaçoso com uma ilha imensa feita de mármore negro onde ficava a pia e outros utensílios. Do outro lado, uma mulher de cabelos castanhos escuros fritava algo no cooktop e Bárbara estava sentada nos bancos que ficavam na ilha, conversando com a mesma. O que Bárbara estava fazendo ali?

A loira olha para o lado, encontrando Débora. Bárbara corre até a garota, lhe dando um abraço apertado.

- Debbieee! - Mesmo surpresa, a garota retribuiu o ato. - Eu estava tão preocupada! Pela Deusa, se Vie não tivesse te achado, eu... Por favor, nunca mais voe na chuva! Você esqueceu do que eu te disse?! Pela deusa, eu fico tão aliviada que nada de grave aconteceu...

- Eu tô bem, Babi! - Debbie se afasta um pouco de Bárbara. - Olha!

Círculos mágicos amarelos se formaram nas mãos de Débora, liberando uma pequena corrente de ar.

- Você despertou sua Essência Elemental! Ai, meu... Você é uma bruxa elemental assim como a gente! Eu estou tão feliz por você, sabia que ia conseguir! - A loira estava tão radiante que não conseguiu se conter, abraçando Débora mais uma vez, dando pequenos pulinhos de alegria. - Por falar em Essência Elemental. Debbie, eu quero que conheça uma pessoa.

Bárbara põe a mão no ombro de Débora, num pedido mudo para que ela a acompanhasse até a cozinha. Lá, a mesma mulher com quem a bruxa das chamas conversava animadamente, servia um belíssimo café da manhã, com frutas, grãos, pães e bolos. A mulher, delicadamente, coloca ovos mexidos em um prato de porcelana.

𝐀 𝐀𝐩𝐫𝐞𝐧𝐝𝐢𝐳 𝐝𝐞 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora