Capítulo 10

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"Todas as coisas que eu fiz foi só para eu poder te chamar de meu."
- Olivia

~ Favorite Crime ~

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~ Favorite Crime ~

O coração de Ana gelou junto a todo seu corpo, parecia que seu sangue havia parado de circular. Sua cabeça latejou como se tivesse acabado de levar uma pancada, e suas mãos tremiam enquanto seguravam com força no braço de Christian. Seus olhos se desviaram finalmente, conseguindo encarar o chão e sair do transe horrível que estava presa aos olhos do outro homem.

_ Ana? - Christian a chamou, balançando o próprio o braço onde a morena fincava as unhas em sua pele. - Ei, amor, o que foi?

Ele a chamou novamente, conseguindo escapar com o braço de forma gentil ao abrir seus dedos e então retomando sua atenção. Franziu o cenho e sentiu o coração apertar ao encarar os olhos amedrontados e o rosto pálido da garota.

_ Temos que ir embora, por favor - ela pediu, mas esperar resposta apenas saiu andando em direção a saída.

Ana ainda olhou mais uma vez para trás, não conseguindo evitar, e deu de cara com o homem ainda a encarando, com a expressão confusa, parecendo tentar de lembrar de onde a conhecia ou talvez entender como ela poderia estar ali.

A morena logo ouviu os passos apressados de Christian atrás de si enquanto está seguia para o carro dele.

_ Abre - pediu num sussurro, tentando abrir a porta mesmo que trancada.

Christian chegou até ela, segurou suas mãos que tremiam e então destravou o carro, onde a garota entrou rápido e voltou a fechar a porta.

O Grey preferiu não questionar mais, percebendo que a garota não estava em qualquer condições de responder suas perguntas, e apenas entrou no veículo e começou a dirigir.

Ana se concentrava em respirar fundo no carro, negando Christian a abrir as janelas, e o tempo todo olhando para trás, como se esperasse ver alguém os seguindo, o que não acontecia.

_ Ana, preciso que você se acalme, está tremendo - ele pediu, levando uma das mãos até as dela.

A garota pareceu se assustar com o toque mesmo que ele tenha sido o mais lento possível.

_ Ei, está tudo bem, meu amor, vamos, respire - ele sussurrou para ela, segurando sua mão qual a garota apertou.

Ela fez o que ele pediu, pressionando a cabeça contra o encosto do banco, e então puxando o ar profundamente. Uma. Duas. Três.

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