Capítulo 6

1.6K 202 42
                                    

"Estou te segurando mais perto do que nunca porque você é meu paraíso."
- Rope

~ A drop in the ocean ~

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

~ A drop in the ocean ~

Ana.

Primeiro ele achou que ela estava tentando falar de Anne novamente, onde após dois dias ele estava enrolando com o assunto, mas ela insistiu no nome, e então Christian entendeu.

Era o seu.

Anastasia.

Ela dizia não se lembrar do sobrenome, que não lembrava dos pais ou qualquer coisa a não ser estar naquele hospital. Não se lembrava do acidente, de quem estava com ela, onde ela estava antes, para onde tinha que ir. E uma semana depois, ela ainda insistia naquela mesma verdade.

Christian não conseguia ver qualquer impedimento da parte de seu cérebro e do sistema central, talvez a memória voltasse logo. A garota se lembrava de coisas básicas, do que fazer, como fazer, mas aparentemente não se lembrava de qualquer pessoa de sua vida.

_ Está tudo bem, não precisa ter pressa - um dos policiais disseram, mas era óbvio que eles tinham.

Os detetives iam lá todos os dias, diziam que a insistência poderia acarretar memórias, e Christian sabia que sim, e por aquele motivo ele continuava sendo paciente em ter aqueles caras armados e fardados fazendo as mesmas perguntas até para ele também.

Ela perguntava sobre Anne, sobre quando poderia vê-la, se aquele era o dia. Christian não sabia nem como abordar o assunto, ainda se assustava com a garota sabendo sobre a menina.

O quanto ela sabia?

O quanto ela havia escutado?

Ele não conseguia se aprofundar naquilo, e admitia que era por puro medo.

Christian terminou de arrumar a casa, verificando se não havia mais nenhuma roupa suja espalhada e nem meias de Anne em cima das prateleiras - por algum motivo aquilo acontecia muito - e então com mais uma conferida em tudo, ele finalmente saiu do apartamento para ir a Boulevard, buscar a menina.

Não havia mais jeito, após um mês inteiro, Anne até mesmo já estava ficando doente, tendo febre por dois seguidos e não precisava de exames para saber que era emocional.

Eles nunca haviam ficado tanto tempo longe um do outro, e mesmo com todas as chamadas de vídeo todos os dias, não era a mesma coisa. Carrick lhe fez o favor de ir buscá-la, e a menina já havia ligado três vezes naquela manhã porque o pai ainda não havia ido até ela.

SoulmateOnde histórias criam vida. Descubra agora