Christian é um médico neurocirurgião literalmente casado com o hospital, não dando atenção a qualquer outra coisa em sua vida, até que numa noite, de repente, ele se apaixona por uma paciente. Se já não fosse ruim o bastante aquela constatação, era...
"Você ainda me deixa nervoso quando entra na sala, as borboletas no estômago, elas ganham vida." - Niall
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~ This Town ~
Ana se virou na cama pela quinta vez, finalmente acordando Christian ao que se sentava no colchão, completamente incomodada.
_ Amor? - ele chamou, coçando os olhos enquanto se concentrava aonde estava e o que estava fazendo, perdido.
Ana ainda conseguiu sorrir um pouquinho porque ele era a coisa mais fofa do mundo acordando, mas então logo sua expressão se transformou numa pequena careta ao sentir a pontada incomoda novamente.
_ Aai - ela resmungou baixinho enquanto passava as mãos pela barriga grande.
_ É o bebe? O que houve? - Christian ficou alerta, se levantando e se aproximando de Ana com rapidez, tocando em sua mão sobre a barriga num carinho mesmo que preocupado.
Observando o relógio ele percebeu ser ainda 23h da noite, e pela janela podia ver como estava escuro lá fora.
_ Contrações - a morena respondeu distraída enquanto voltava a respirar normalmente. - Estão ficando mais doloridas.
_ Estão ficando? Ha quanto tempo você está sentindo? Por que não me acordou? - ele disparou, saindo da cama.
_ Porque a Dra Greene já havia me dito como é, isso vai demorar bastante ainda, e são só algumas contrações. Eu não ia te acordar só para você ficar acordado comigo - ela resmungou de volta.
Eles sabiam que estavam na fase final, o bebê viria naquela semana e todos estavam preparados, Christian já havia pegado a licença no hospital e Ana trancado a faculdade, e Greene também estava alerta para qualquer momento. Todos estavam apoiando Ana, e a morena estava tranquila com sua escolha. Ela havia decidido que queria um parto humanizado, e nada de hospitais. Sua gravidez inteira havia sido incrível, a melhor sensação de todas, tanto que ela até mesmo se sentia um pouco triste por estar acabando mesmo que muito ansiosa para ver seu bebê. E por aquele motivo ela queria que continuasse naquela mesma tranquilidade, queria que o parto fosse tão natural quanto possível, assim como toda a gestação. Com o apoio de Christian e Greene, eles teriam o bebê em casa, com todo o aparato disponível, o quarto já havia sido totalmente modificado para ela e a chegado de seu bebê. A banheira inflável permanecia ali no canto, assim como os aparelhos precisos para o bebê.
