𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞

Capítulo - 15

Votemmm 💜
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Ponto de vista: Park Jimin

De manhã cedo:

"Matar, matar matar"

"Vamos lá, mate alguém..."

Não conseguindo dormir, eu levanto e me sento na cama com as mãos na cabeça.

Malditas vozes que nunca me deixa em paz

Essa vontade de matar é um vício, e eu não sei como parar

— Vão embora vozes desgraçadas — me levanto e começo a andar pelo quarto com pensamentos insanos.

Diversas ideias de como matar lentamente qualquer um que apareça na minha frente.

Sinto que estou ficando mais louco sem poder matar ninguém, essa vontade está acabando comigo

Mais tenho que me controlar, tenho objetivos a cumprir e não posso estragar tudo

Meus pensamentos são interrompidos por umas batidas.

Olho em direção a janela de vidro ao lado da porta vendo Sun-hee.

Eu adoraria matar ela, mais infelizmente ela ainda precisa estar viva para fazer as minhas vontades e me ajudar com o que preciso

— Oh, você está aqui, já tão cedo? — me aproximo da janela.

— Vim lhe dar seu café da manhã, e podemos conversar já que o segurança saiu rapidamente para ir ao banheiro.

— Ele não está aqui? — que ótima notícia — você é uma pessoa tão gentil Sun, posso te chamar de Sun?

— Pode me chamar do que preferir — ela sorri boba.

— Você me deixa mais feliz toda vez que vem aqui conversar comigo, assim não me sinto sozinho — faço um drama.

— Eu sempre virei conversar com você Jimin, é tão doce, acho que na verdade as verdadeiras pessoas malucas são os profissionais que acham que seu lugar é aí dentro.

— Mais fazer o que né, se é assim que eles pensam, quem sou eu pra resistir — desvio o olhar — Sun?...

Encaro o rosto inocente e ingênuo dela.

— Sim?

— Se eu te pedir um favor, você faz pra mim?...

— Sim, o que você quer?

— Eu preciso que vá até o andar subterrâneo.

— Andar subterrâneo? De onde? Daqui do hospital?

— Sim, existe um andar subterrâneo, e você tem que achar a chave e entrar lá.

— Como vou pegar a chave? Nem sei onde fica esse andar, e como você sabe que está trancada?, como sabe que tem um andar subterrâneo?.

— Eu pedi a sua ajuda, não pra você questionar o que estou pedindo — digo sem paciência mais logo me acalmo pra não perder a pose de bonzinho — desculpe se fui grosso, hoje não me parece um bom dia.

— Tudo bem, todos tem seu dia ruim — ela dá um sorriso fraco — e digamos que eu ache a chave e destranque a porta, o que farei depois?

— Você vai procurar pela sala 7, vai no armário atrás da mesa que tem lá, e abre a terceira gaveta, traga pra mim tudo que estiver lá.

— E se não tiver nada lá?

— Então apenas volte imediatamente, e não esqueça de trancar novamente a porta.