Capítulo - 58

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Ponto de vista: narrador

— Não, não...isso está errado! Você não devia ter decidido isso assim, no impulso do momento — Jimin passa as mãos pelo cabelo enquanto caminha de um lado para o outro.

— Agora já foi, eu fuji com você e despistamos a polícia. Eu já sou sua cúmplice e condenada se me pegarem.

— Não vão te pegar, eu nunca permitiria isso — Jimin para de andar aleatoriamente e a encara — mas Ariel...

— Me escute — ela se aproxima segurando nas laterais do pescoço dele — nós somos um casal, e completamente apaixonados um pelo outro certo?

Ele balança a cabeça afirmando.

— Então a gente não vai deixar um ao outro, vamos sempre fazer o possível para estar juntos. A escolha que eu fiz foi em base nos meus sentimentos, e eu sei que escolhi certo — ela dá um selinho demorado nele.

Os dois estão numa construção abandonada um pouco distante. A respiração de Ariel está um pouco desregulada de tanto correr.

— Venha, eu vou te mostrar o meu eu verdadeiro — Jimin segura na mão dela a guiando para algum lugar.

— Está escuro, sabe pra onde está indo? — Ariel o encara preocupada enquanto segue seus passos.

— Eu conheço Seoul como a palma da minha mão, não se preocupe.

— E é aí que eu fico mais preocupada — Ariel ri.

****

Após caminharem por horas, Jimin chega a um carro luxuoso parado numa estrada mais deserta de Seoul.

— O certo não seria não chamar a atenção? — Ariel encara a Lamborghini preta e dourada a sua frente.

— Quanto mais atenção você chama, mais os despista. Policias nunca param ricos — Jimin diz e entra no carro.

— Se você diz — Ariel entra se sentando ao lado dele — Aonde vamos?

— Vamos para longe de Seoul, vamos até uma de minhas casas.

— Não é perigoso? Você diz que não devemos fazer parada.

— É uma casa isolada e difícil de achar, e não ficaremos lá por muito tempo amor — ele sai com o carro.

****

06:34 AM

Após passarem a noite inteira dirigindo, Jimin finalmente chega a casa. Uma casa no meio da floresta, de frente para um lago, de madeira luxuosa.

— Venha — ele destranca a porta e segura o pulso dela levemente.

— Aonde vamos? — Ariel franze o cenho observando a estrutura ao redor.

— Ao porão — Jimin pega uma chave na parede e destranca uma porta, logo descendo pelas escadas.

— O que tem aqui?

— Ele — Jimin acende as luzes.

Logo Ariel põe seus olhos no homem sentado a sua frente. Ele está amarrado a cadeira com correntes e tem hematomas roxos pelo corpo, estando num estado decadente.

— Apresento a você meu querido amigo médico — Jimin o rodeia.

— Quem é ele?

— Esse é um dos médicos de Nannum Gonjiam. Ele trabalhou lá por anos e sempre soube da minha irmã e não fez nada. Eu o peguei a uns meses e venho o alimentando e o tratando só para poder machucar e machucar ele quantas vezes eu quiser — Jimin olha sorrindo para o homem idoso sentado sem forças.

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora