Ariel, uma psiquiatra séria
Jimin, um psicopata convencido e sarcástico
Um dia Jimin será pego e enviado ao Hospital psiquiátrico onde terá Ariel como sua médica... Porém a relação deles não será apenas de médica e paciente...
De tarde, eu acabei de chegar na praça e já logo avisto meus pais e Aisha.
— Olá minha pequena guitarrista — encaro Aisha.
— Ainda bem que você chegou Ariel — ela vem até mim e me abraça, um pouco afastado dos nossos pais — não estava mais aguentando esse clima bosta que está com a nossa mãe.
— Qual foi o motivo da briga dessa vez? — me afasto para olhar em seu rosto.
— O mesmo de sempre, implicância com minhas roupas.
— Vem, vamos resolver isso — a puxo até nossos pais.
— Ariel, finalmente chegou minha filha — meu pai vem me abraçar.
— Está bem agasalhada minha filha? Está muito frio hoje com esse céu nublado e chuvoso — minha mãe vem checar com quantos casacos estou.
— Eu estou bem mãe, super quentinha — aviso — um passarinho me contou que está implicando novamente com as roupas de Aisha mãe.
— Mais é claro que estou, olhe para essas roupas que ela está usando — minha mãe se irrita.
— Por que está com o uniforme de inverno hoje Aisha? — encaro a roupa dela.
— Nem em dia de festival a escola não deixa ir com roupa livre. Então era isso ou aquele uniforme ridículo de saia.
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— Mãe, Aisha não se sente bem usando saias, não pode entender? Nem todas as garotas gostam.
— Ok ok, mas ainda tem mais Ariel, a sua irmã está virando uma vândala.
— Vândala? — encaro Aisha.
— Vai começar você a exagerar mãe? — Aisha diz frustrada.
— Sabe o que ela fez? Agrediu um colega de classe — minha diz com uma expressão chocada — não foi essa a educação que eu te dei.
Não fico surpresa já que Aisha sempre foi meio sem paciência e temperamental.
— Agrediu? O que aconteceu?
— Aquele insuportável daquele menino metido estava batucando na mesa Ariel.
— Você o agrediu só por que ele estava batucando?
— Eu estava tentando terminar minhas lições para ir embora cedo pra casa para ensaiar para a apresentação de hoje — ela se explica — só que como eu posso ler e prestar atenção na pergunta se tem alguém batucando ao meu lado?
— E isso é motivo Aisha? — minha mãe a encara.
Meu pai apenas permanece em silêncio observando a situação.
— Eu já havia falado umas três vezes com a professora e nada, ele continuou batucando, até que a gente começou a discutir e eu bati nele com meu livro didático.