Capítulo - 47

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2 dias restantes:

Dia seguinte:

— Ajusta um pouco mais a câmera, tô achando esse ângulo um pouco ruim.

Dentro da grande sala do enorme edifício, Hayun observa os âncoras do jornal que está prestes a entrar no ar.

Enquanto suas obrigações não chamam, ela passa seu tempo ali.

Daqui a pouco é a hora do almoço, e ela está louca pra sair e poder comer já que não tomou café da manhã e está faminta.

Talvez eu devesse chamar o Do-Yun para almoçar

Ela pensa.

Mas seus pensamentos são interrompidos pela vibração de seu celular em seu bolso da frente do sobretudo.

Ela o pega e vê um número desconhecido. Curiosa ela sai da sala para atender.

— Alô? — ela atende após sair da sala e se afastar um pouco — quem está falando?

— Olá, aqui é do hospital. Estamos ligando pois o seu contato é o único na lista de emergência no celular de Kim Do-Yun.

— Do-Yun? O que aconteceu com ele? — Hayun fala afobada, seu coração acelera — O QUE ACONTECEU COM ELE?!

Ela se altera.

— Se acalme. A senhorita é o que dele?

— Eu sou amiga dele, melhor amiga praticamente — com os olhos encharcados ela diz — ele não tem muito contato com a família, sou a mais próxima que ele tem.

— Viemos informar que o paciente veio a óbito, poderia vir ao hospital por favor?

Sem conseguir proferir qualquer palavra sequer, Hayun vai se agachando perto da parede totalmente chocada e sem forças.

Agachada ela põe o celular no chão e as mãos no rosto chorando o máximo que pode. Suas mãos não consegue conter todas as lágrimas, algumas escapam e pingam em suas roupas, outras escorrem por seu pescoço pegando em sua blusa.

Não importa o quanto brigasse com Yun, ele era como um irmão pra ela. O melhor amigo que ela já teve. Ela não consegue acreditar que ele morreu.

Algumas pessoas sai da sala e a vê agachada chorando, e logo vão até ela ver o que aconteceu.

Um de seus colegas de trabalho pega seu celular do chão e atende a ligação que ainda está na linha.

Uma mulher de cabelos castanhos vai até Hayun e a sacode querendo saber o que está acontecendo, por que está chorando, mais Hayun não tem reação alguma a não ser chorar.

****

No hospital:

— Qual foi a causa da morte? — com o rosto vermelho e com algumas lágrimas ainda escorrendo, Hayun pergunta.

— Ele morreu atropelado — o médico explica.

— QUAL É A PORRA DA CAUSA DA MORTE? — Hayun grita exigindo a verdade.

— Se acalme, eu já lhe contei a verdade.

— Essa não é a verdade, eu o conheço, ele é esperto demais para ser atropelado — Hayun fica pensativa.

— A senhorita poderia se comunicar com a família dele e os avisar? Seu corpo não pode ficar aqui por tanto tempo, precisa ser enterrado.

— Não se preocupe, vou tentar contatar a família dele — ela passa as palmas das mãos no rosto tentando secar as lágrimas que não param — eu posso vê-lo?

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora