Capítulo - 49

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Após conseguir contatar a família de Do-Yun que mora fora de Seoul, finalmente eles chegaram.

O enterro de Yun ocorre no grande cemitério da cidade, vários parentes dele lá. Hayun observa um pouco de longe, depois de chorar tanto, ela está sem forças.

Com uma calça larga preta e uma blusa da mesma cor, e por cima um grande sobretudo. Seu cabelo da altura dos ombros presos num rabo de cavalo.

Há olheiras em seus olhos tristes e um pouco cansados. Ela nem almoçou por falta de apetite, apenas observa o enterro nessa tarde nublada.

— Hayun? — Ariel a chama se aproximando.

Hayun apenas fica em silêncio observando o sofrimento dos parentes de Yun sobre sua cova.

Ariel chega até ela ficando ao seu lado. Não há muita diferença de altura já que as duas são altas, mas ainda sim dá pra notar minimamente que Hayun é mais alta.

— Eu sinto muito...eu fiquei sabendo que vocês era muito próximos...— Ariel a olha brevemente.

— Não éramos namorados — Hayun fala sem tirar os olhos do enterro — apenas grandes amigos.

Ariel apenas balança a cabeça concordando.

— Por que não o escutou Ariel? Tudo isso aconteceu por sua causa e por causa de Jimin — Hayun se vira pra ela.

— Por minha causa? Eu não fiz nada.

— Você só precisava ter ouvido o que ele tinha a dizer, mas não, você complicou tudo. Se você tivesse ouvido, ele não teria ido atrás de você de novo e de novo — Hayun começa a se alterar e lágrimas involuntárias descem por seu rosto.

Ariel fica em silêncio por alguns minutos.

— É tudo culpa do Jimin, foi ele que matou Do-Yun, é tudo culpa daquele... daquele... — suas falas são interrompidas por um aumento de lágrimas.

— Do que está falando Hayun? Jimin não fez isso, Yun foi atropelado.

— Atropelado? Você é sonsa ou se faz? — Hayun dá um riso irônico — Tá na cara, só não ver quem não quer. Abra seus olhos Ariel.

— Sei que está magoada, mas eu não matei ele, então vá descontar sua raiva em outro lugar.

— Foi ele Ariel, foi Jimin que matou Do-Yun. Eu vi...— Hayun ergue o rosto tentando conter as lágrimas — eu vi como ele ficou...aquelas marcas...eram de perfuração... não de alguém atropelado.

— Isso é impossível, Jimin não faria isso.

— Você está tão apaixonada por ele que está cega, não está vendo o monstro que ele é — Hayun seca suas lágrimas — eu não sei se foi os pais ricos de Jimin, ou então o hospital tentando manter sua imagem, mas alguém mudou os fatos para safar Jimin e o hospital.

Ariel fica pensativa.

— Eu posso te provar que Jimin não é nenhum santo, tem mais por trás da prisão dele. Eu tenho as provas, as coisas que Yun queria te mostrar, então se quiser ver, apenas me contate, sabe onde eu trabalho.

A família de Yun vai se retirando para ir embora, e Hayun se aproxima do túmulo deixando Ariel pra trás.

Ela leva uma rosa branca e se baixa perto da lápide a colocando em cima da terra.

— Olá seu bobão — um breve sorriso surge em seus lábios — eu ainda não acredito que você realmente se foi seu idiota. Com quem vou brigar agora?

𝐂𝐫𝐚𝐳𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora