o breve adeus

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- Você foi bem, Myoi.

A americana tirou o rosto de suas mãos levantando seu olhar fatal para Jihyo.

- Eu não obedeci você. - Sussurrou seriamente. - Sinto muito, Líder.

- Você não precisa me obedecer em campo, Myoi. - Pôs as mãos atrás de seu corpo. - Nayeon é sua líder em campo, lá fora, você não é de ninguém além dela. Você voltou quando ela ordenou para que voltasse, é isso que uma boa agente faz.

Mina desviou o olhar novamente.

A sala da fazenda se manteve em silêncio até Jeongyeon entrar pela porta com outra maleta nas mãos.

- A encomenda estava de fato no carro. - Se ajoelhou pondo o objeto na mesa de centro. - Vocês não vão gostar do que irão ver.

A coreana abriu a maleta e algumas das agentes se aproximaram.

- Eu já vi isso uma vez. - Yeji se pronunciou. - Em um filme, mas enfim, é basicamente como uma injeção. - Franziu o cenho se aproximando. - Verde significa pra humanos, vermelho para animais.

- E preto? - Sana perguntou para a caçula.

- Nay sempre diz que é para os dois. Uma mistura de substâncias. O preto é o final de tudo, depois que usam o verde e o vermelho, eles juntam no preto como se fosse um final da reação. E então injetam na pessoa.

- Nay te ensinou isso tudo? - Jihyo perguntou e Yeji assentiu se afastando. - E o que mais? O que acontece depois da injeção?

- Ela nunca me disse. - Deu de ombros e cruzou os braços. - Sempre dizia que era hora de dormir.

- Então, é realmente pra pessoas. - Momo disse em um suspiro. - E se eles usarem nelas?

As agentes e Yeji ficaram quietas quando escutaram a porta do porão se abrir e Nayeon passar por elas sem sequer dar satisfação, e indo sair da fazenda.

- Dá última vez que isso aconteceu, ela quase morreu. - Jeongyeon sussurrou e negou com a cabeça.

- Eu pensei no que ela disse. - Mina chamou atenção das agentes. - Sobre o código. - Molhou os lábios. - Significa que ela só vai parar quando morrer. Não vamos conseguir fazer com que ela pare.

Um barulho de saco de pancadas foi escutado pelas agentes e todas se entreolharam indo para fora da fazenda. A fazenda dos avós Park era uma casa de dois andares, o térreo era apenas para o porão, deixando assim o resto da casa com o segundo andar.

Yeji foi a primeira a descer as escadas indo em direção a Nayeon que socava com força.

- Você está de sacanagem!? - Puxou Nayeon pelos ombros que desviou do toque com raiva. - Seus pontos vão abrir, unnie!

As agentes sentiram seus corpos tensionaram, porque nunca viram ninguém encarar Nayeon.

- Você não pode ficar se esforçando, e te conhecendo bem, eu já te digo que você NÃO vai!.

- Você manda em mim agora? - Cerrou os olhos e Yeji engoliu seco. - Você cuida de mim agora, Yeji?

- Isso é bobeira. Essas coisas acontecem, você não pode ir, você mal consegue andar sozinha, unnie. - Ofegou se sentindo extremamente chateada. - Você só tem que confiar de que a Mina vai tirar elas de lá.

- Claro, Park Yeji, você tem um plano? - Yeji engoliu seco endireitando sua postura. - Não pense.

- Eu falei com a minha irmã, unnie! Ela é a Líder, não você!

- Eu decido quem sai e quem entra em campo, Park Yeji! - Se aproximou fazendo Yeji espumar de raiva. - Não me importa o que sua irmã disse, você. não. vai.

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