a volta das princesas perdidas

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Mina voltava calmamente com as madeiras cortadas na mão quando reparou em dois corpos quase mortos na porta da cabana.

- NAYEON!?

Gritou olhando envolta, mas não conseguiu ver a líder de campo, então deduziu que ela deveria estar treinando sozinha em algum lugar.

Mina jogou as madeiras no chão e puxou o machado de seu cinto o girando em sua mão enquanto se aproximava com hesitação. Os cabelos estavam tampando seus rostos, mas Mina havia vivido tempo o suficiente para saber quem é.

- SANA!? SANA, ABRE A PORTA!

Mina correu de imediato até os corpos se ajoelhando no chão e jogando seu machado pra longe. Assim que Sana abriu a porta, arregalou os olhos ao ver o olhar desesperado de Mina em sua direção.

- Me ajuda a pegar elas, uma de cada vez. - A japonesa assentiu de imediato, e pegaram Chou Tzuyu primeiro, o que estava parecendo uma tarefa extremamente difícil já que seu corpo parecia realmente morto.

Assim que colocaram a taiwanesa com cuidado em um dos sofás, voltaram para pegar Dahyun a colocando em outro sofá.

- Viu a Nayeon em algum lugar? - Sana perguntou ofegante com as mãos na cintura e Mina negou.

- Eu voltei, elas já estavam na porta.

- Seis dias lá, cinco dias de nós aqui. - Sana respirou fundo. - Você checa ou eu checo?

Mina levou seu olhar para Sana e negou com a cabeça, o que fez a japonesa entender.

Sana foi com passos hesitante até Dahyun primeiro, já que era visível que ela de fato estava viva, então não se desesperou tanto ao colocar os dedos para checar seu pulso e sentir o coração fraco, mas lutando para estar vivo.

Mina engoliu seco quando Sana a fitou assentindo, mas nenhuma das duas nunca estariam confortáveis ou menos preocupadas.

Sana se levantou indo em direção á Tzuyu. Seus lábios tinham marcas ressecadas de sangue, suas narinas também estava ressecadas com marcas de sangue, a ponta de suas unhas estavam sujas, seus pés descalços e cortados profundamente. Sana sentiu vontade de vomitar.

A japonesa se ajoelhou ao lado do rosto de Tzuyu e respirou fundo checando seu pulso.

Mina apertou os dedos uns nos outros ao ver Sana arfar deixando sua cabeça no peitoral de Tzuyu.

- Então...?

- Ela está viva.

Mina soltou todo seu ar pondo as mãos no rosto e recuando alguns passos respirando fundo.

- Eles descobriram que ela é sargento. - As duas agentes olharam para o sofá onde Dahyun estava. A única coreana presente, também tinha os lábios ressecados e um grande machucado em sua canela, mas nada além. - Então, a trataram de um jeito mais militar.

Sana engoliu seco voltando a fitar Tzuyu.

- E como você está, Dahyunie? - Dahyun sorriu ao escutar o apelido.

- Melhor que ela, isso é uma certeza. - Riu, mas logo tossiu. - Senti falta de vocês.

- Desculpa por não termos buscados vocês. - Sana se levantou suspirando. - Mas iríamos, eu juro, é por isso que estamos aqui.

- Bom, foi um bom descanso. - Sana sorriu para a mais nova. Mas a expressão de Dahyun mudou assim que percebeu seu sorriso. - Eles me disseram o porquê de nos liberar, Tzuyu já não estava acordada, mas eu tive tanto medo de dormir que não consegui pregar os olhos.

Mina franziu o cenho.

- Ela se entregou ontem a noite, foi até lá. - Mina tensionou sua expressão e fitou Sana que tinha as veias saltando. - Eles não nos deixaram a ver, só nos apagaram e nos colocaram em um carro.

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