bem vindas a nova vida

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Dois meses depois.

- Inspire. Expire.

O médico guardou seu equipamento e se virou para sua paciente com um sorriso no rosto.

- Ainda é um milagre você não ter morrido, você sabe disso, não é?

Momo cresceu um sorriso ladino e deu de ombros.

- Bom, não podemos esquecer do meu coração ter parado de bater por dois minutos, doutor. - O médico riu.

- Verdade. Se não fosse pela agente Minatozaki, talvez você não estivesse aqui. - Momo sorriu. fraco. - Ela salvou sua vida tirando a bala dali com os próprios dedos, você sabe disso, não sabe?

- Ela não me deixa esquecer. - Riu e o médico a acompanhou. - Eu estou livre?

- Graças a Deus. - Momo riu e se levantou da maca. - Sua namorada já não aguentava mais te ter aqui nesse quarto. Foram dois meses conturbados pra você.

- Ela não é minha namorada. - Deu de ombros e o doutor olhou ao redor do quarto.

- Essas flores significam alguma coisa?

Momo fez o mesmo e acabou por sorrir.

- Ela quer ser, Hirai. - A japonesa o fitou novamente. - Vai logo embora daqui, elas estão te esperando.

Momo suspirou, mas acabou por concordar. A japonesa se curvou em agradecimento e saiu do quarto de mãos vazias, do mesmo jeito que tinha entrado.

Hirai não lembrava, não sabia como tudo tinha acontecido. Apenas sabia que havia acordado dez dias depois em uma cama de hospital e com uma cicatriz em seu peito. Mas Dahyun a fez questão de lembrar.

E acabou a doendo um pouco mais.

E em falar em Kim Dahyun.

- Ei... - A coreana se levantou do banco de espera quando Momo apareceu. A japonesa olhou para a única rosa em sua mão e Dahyun riu sem graça. - É pela sua recuperação.

Momo sorriu pegando a rosa em suas mãos e fitou Dahyun.

- Obrigada. - Dahyun sorriu pondo suas mãos em sua jaqueta. - Não pelas rosas, mas por... por nunca ter ido embora.

- Nunca deixamos você. A única diferença é que quando elas estavam aqui, você estava dormindo. - Momo riu. - Vamos? Sana e Tzuyu estão nos esperando lá fora.

- Elas estão finalmente juntas? - Perguntou quando começaram a caminhar até a saída. O quarto de Momo ficava no térreo, então não precisavam de elevador.

- Tzuyu diz que não, Sana diz que sim. Mas aí elas discutem dizendo que nunca nem se beijaram. - Momo a fitou confusa e Dahyun riu. - Só a Mina e a Chaeyoung aprofundaram mais.

- Mina está bem? - Arqueou as sobrancelhas surpresa e Dahyun sorriu.

- Sim, passou por uma pequena cirurgia, mas sobreviveu como nunca.

Kim abriu a porta da saída para Momo que sorriu em agradecimento.

- Elas moram juntas um pouco longe daqui, já que querem curtir as férias com mais calma. E Mina ainda está em processo de recuperação, Chaeyoung também já está andando.

- É ótimo saber que todas estão bem, então.

- Por que vocês demoraram tanto? Estavam transando lá dentro?

Momo revirou os olhos, mas sorriu ao ver Minatozaki Sana com os braços cruzados, óculos escuros e encostada em um Jeep.

- Boa tarde, japonesa mais burra do mundo. - Disse quando Hirai se aproximou.

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