católicos e americanos?

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As agentes começaram seus trabalhos mais rápido do que os americanos podiam esperar. Separadas em uma sala de computação diferente dos outros, Jihyo informou para suas agentes que nenhuma daquelas pessoas deviam ser confiáveis, alertou suas agentes sobre não serem seus amigos, estariam ali, ajudariam, seriam pagas e iriam embora.

Algumas das agentes que ainda guardavam um certo rancor de Mina, não se sentiram confortáveis com a presença da americana na sala. Mas não podiam fazer nada, Mina era e sempre seria agente de pesquisa da equipe de Park Jihyo.

Mas a comando de Park Jihyo, Mina estava sendo revistada por Dahyun sempre que se encontravam para reuniões.

- Eu encontrei uma coisa bem diferente aqui... - Son Chaeyoung, investigando as câmeras dos territórios suspeitos de onde as crianças haviam sido levada, que graças à Yoo Jeongyeon, conseguiram arrombar o sistema do local com facilidade. - Pode não ser nada demais, mas ainda assim... - Virou seu computador para as agentes e sua Líder.

Jihyo, de braços cruzados, se aproximou com os olhos cerrados.

- Uma cruz? - Nayeon perguntou confusa. - Por que isso seria diferente? - Olhou diretamente para Sana que digitava sem parar.

- São orfanatos católicos. - Minatozaki respondeu e Chaeyoung concordou. - Mina, conseguiu desarquivar o que eu te mandei?

- Sim. - Respondeu prontamente e também virou seu computador. - Aqui estão os perfis das criança, algumas do orfanato, outras, apenas tiradas de sua família. - As agentes permaneceram atentas. - Os arquivos estão criptografados, o que não faz muito sentido.

- Por que eles iriam criptografar crianças órfãs? - Momo perguntou de braços cruzados.

- Exatamente! - Mina virou de volta o computador para si. - Você só esconde algo que pode te comprometer. E respondendo sua pergunta, líder de campo, um carro de funerária com o símbolo do catolicismo pode realmente não ser diferente, a não ser que a funerária não exista.

Jihyo franziu o cenho.

- Eu procurei cada local que possa ter essa funerária ao redor do mundo inteiro. - Yoo revelou e as agentes se encontraram surpresas.

- Em quanto tempo você fez isso? - Tzuyu questionou abismada.

- Demorou apenas cinco minutos. - Deu de ombros e a sargento arqueou as sobrancelhas. - Mas esse não é o ponto, o ponto é que eu não encontrei o lugar, mas... - Virou o computador e apertou uma tecla. - Eu encontrei isso.

Na tela do sistema criado por Jeongyeon, mostrava o corpo das crianças. De início, pode ter sido um pouco maçante para as agentes verem, mas não quando percebiam que estavam apenas dormindo.

- Estão forjando suas mortes, é por isso que ninguém dá falta. - Explicou olhando diretamente para a Líder. - Então, eu pedi para Sana fazer uma ligação anônima sobre uma das crianças que haviam sido "mortas".

- E o que você conseguiu? - Jihyo se dirigiu para Sana que suspirou.

- Eu disse a eles que era uma das mães dessas crianças. São crianças que passaram suas vidas no orfanato, então eles não tem como discordar de que eu possa sim ser a mãe deles. - Respirou fundo. - Então, eu marquei um encontro alegando que eu quero enterrar meu filho.

Percebendo o silêncio, tensão das agentes, Mina respirou fundo entrando em um dilema.

- Eu encontrei algo a mais. - A Capitã Myoi trouxe a atenção de todas para si. - Esse símbolo... - Suspirou, era visível para todas se Mina realmente pensava se diria ou não, mas por ter começado a dizer, não teria como voltar atrás. - O coronel tem o mesmo na sala.

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