welcome home, tzuyu

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- Bom dia, Srta. Yoo. Há um veículo desconhecido adentrando a área.

Jeongyeon se levantou da mesa de café da manhã no exato momento, e mesmo que as outras agentes também tenham se assustado por ela ter literalmente um A.I cuidando de sua casa, se levantaram juntas.

Momo foi a primeira a pegar sua arma e jogou a de Dahyun que carregou seu fuzil em um segundo só, Mina girou seus machados nas mãos e Chaeyoung foi até a janela já posicionando seu fuzil.

Jihyo ficou atrás da porta e Jeongyeon no meio.

- É um helicóptero... - Momo comentou encostada na parede. - A gente conhece alguém com helicóptero? - Olhou para as agentes que negaram com a cabeça.

- Foi bom enquanto durou, melhores amigas. - Chaeyoung disse carregando sua arma.

- Yeon, quantos minutos até pousar? - Jeongyeon perguntou olhando para o teto e as meninas seguiram seu olhar não vendo absolutamente nada.

- Já está pousado, Srta. Yoo.

- Yeon? - Dahyun sussurrou para Momo que deu de ombros. - Geez...

- Shhh!! - Jihyo ordenou. - Em suas posições.

Jeongyeon carregou a espingarda em sua mão e os passos começaram a ficar mais próximos.

- Eu abro a porta, e você atira. - Park instruiu para Jeongyeon.

- Cadê a Yeji?

Chaeyoung só teve tempo de se distrair em um segundo, pois logo Jihyo abriu a porta e Jeongyeon atirou sem sequer olhar.

- VOCÊ TEM MUITA SORTE DE EU SABER QUE VOCÊS IRIAM FAZER ISSO!

As agentes largaram a arma no mesmo momento e se juntaram apenas para olharem as duas figuras paradas na porta.

- Oi. - GoHan acenou com um sorriso grande no rosto e as agentes se entreolharam.

Dahyun foi a primeira a correr até Tzuyu que a abraçou com força, foram parceiras de torturas, significavam demais uma pra outra. Já Jihyo, apenas empurrou os três para dentro e olhou um pouco mais, talvez na esperança de encontrar Sana, mas fechou a porta ao não ver ninguém.

- Você tem um helicóptero, Chou? - Mina disse dando um soco em seu ombro e Tzuyu deu de ombros.

- Sana tem muito dinheiro. - Respondeu sem graça.

- E onde ela está? - Park perguntou cruzando os braços e Tzuyu fitou GoHan.

- Cuidando da tia Nayeon.

Osaka, Japan

Nayeon estava mais uma vez deitada em cima do balcão onde Sana, mais uma vez, tirava sangue de seu corpo e injetava outro.

- Você não sente mais nada? - Minatozaki perguntou para a mais velha que negou. - Eu não desisti ainda, e nem vou, aos poucos seu coração volta a bater e você volta a bombear seu próprio sangue.

- Volto a ser humana e não sei lá o que você me transformou?

Sana riu e se afastou com a seringa na mão.

- Queria me jogar na frente de um carro pra saber se eu vou sentir.

- Você morreu por causa disso, Nay.

- Não, infelizmente, eu tomei um tiro. - Se sentou ao perceber que Sana havia acabado. - Eu já me joguei em carros, já me joguei de prédios, já fiz de tudo, e no final, morri por tiros.

BETWEEN 1&2Onde histórias criam vida. Descubra agora