reconciliações

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- A fugitiva Im Nayeon foi encontrada nas ruas do Japão dois dias atrás. O governo americano ainda está em sua procura, também oferece um milhão para quem a trouxer, aumentando a proposta caso seja viva.

Dois dias.

Dois dias que Nayeon estava naquela fazenda, e simplesmente não conseguiam fazer nada. A ex líder de campo tentava se aproximar, mas achava estranho qualquer tipo de interação, não se sentia segura, não se sentia correta. Por mais que suas agentes estivessem sendo bastante gentis, Nayeon ainda simplesmente não se sentia no direito.

Dois dias atrás.

- Eu tinha... eu tinha essa vacina guardada comigo por anos, foi algo que meu avô tinha me ensinado antes de morrer. Consiste em uma mistura de dois organismos, e em resumo de tudo, eu apenas injetei nela. E isso fez com que o sangue voltasse a correr pelas veias dela, mas não com que o coração voltasse bater, é como um vírus, essa mutação é um virus, mas um vírus que a trouxe de volta pra vida. Então, todas as noites, eu tenho que trocar o sangue dela pelo o vírus, porque o sangue dela já é contaminado, e sozinho, ele não vive.

- Como ela ficou quando acordou? - Myoi questionou calmamente, enquanto estavam no sofá, a capitã girava sua pequena adaga em seus dedos.

- Não falou ou comeu por bastante tempo. - Tzuyu quem respondera. Ver no olhar de Sana, toda aquela dor externa e interna... ela simplesmente não conseguia. - O corpo tava bastante fraco, e ela também, por ainda estar se acostumando...

- Eu nunca faria algo pra propositalmente machucar vocês. - Sana negou em suplica, seus olhos volumosos de dor. - Eu só pensei...

- Nós sabemos. - Jihyo a interrompeu com a voz grave. - E te perdoamos.

Atualmente.

A ex líder de campo queria ter coragem para falar com elas, mas ficou tanto tempo sem sequer escutar suas vozes, que mal sabia como reagir ao escuta-las.

- Precisamos de um plano, obviamente. - Chaeyoung mordiscou o lábio. As agentes estavam em pé na sala após verem o notificado e o rosto da Nayeon bem estampado para todo mundo ver. - Agora a Coréia sabe...

- Eles não colocaram nosso nome... - Dahyun analisou desconfiada. - Estranho. - E não pôde se importar menos.

- Você está bebendo à essa hora da manhã? - Sana perguntou para a coreana que deu de ombros já bebendo vodka da boca da garrafa. - O que aconteceu com vocês, aliás? - Se dirigiu à Momo dessa vez.

- Não pergunte, você não vai querer saber... - Jeongyeon respondeu pelo casal. - Elas bebem o tempo inteiro e agem como deliquentes.

- O respeito de vocês... - Momo fingiu decepção e se afastou lentamente. - Deus tá vendo!

- NÃO PENSA QUE EU ESQUECI DAD FRUTINHAS, VAI CATAR O COCÔ DOS CAVALOS!!!

Sana e Nayeon arquearam as sobrancelhas para aquele caos.

- Muita coisa mudou, líder. - Chaeyoung se aproximou dando dois tapinhas fraco em seu ombro, o que fez Nayeon ficar rígida. Não era tocada por ninguém além de Sana há um ano. - É bom te ter de volta.

- Mina, prepare o almoço! - Yoo mandou e a americana grunhiu antes de ir se arrastando para a cozinha.

Yeji e GoHan não estavam mais presentes, o natal havia sido simplesmente esquecido. Mas Jihyo não iria deixar nada acontecer com sua irmã, e muito menos com o filho de duas agentes sua.

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