Em algum lugar de uma floresta coreana....- Só tente beber um pouco... - Jeongyeom fazia seu melhor trabalho em tentar molhar os lábios ressecados de Nayeon. Elas tinham suprimentos, por enquanto, tinham tudo que precisavam. Ela queria cuidar de Nayeon como nunca foi capaz.
Mas a mais velha estava á beira da morte. Seus olhos estavam fundos, sem vida, seu rosto pálido, suava frio, estava doente.
E ainda assim, a mulher mais linda que Yoo Jeongyeon já havia visto.
- As garotas já estão no hospital. - Explicou com calma, vendo Nayeon se esforçar para beber a água fitando-a nos olhos. - Sana sabe o tipo de seu sangue, Mina, Momo e Dahyun são iguais. Vai ajudar em algo, ok? - Nayeon assentiu fracamente.
Jeongyeon tomou um tempo.
A última vez que viu Nayeon fora naquele quarto, onde percebeu que estava dizendo "eu te amo" para uma pessoa morta.
- Eu realmente achei que você tivesse me deixado... - Disse esvaziando o peito e uma lágrima correu pelo canto do olho de Nayeon, era visível sua vontade de fazer algo, mas não conseguia, estava basicamente paralisada. - Eu achei que eu tinha visto seu corpo queimar... - Respirou fundo abaixando mais seu rosto para o de Nayeon que soltou o ar pelo nariz. - Por que não veio me procurar, amor?
Nayeon engoliu seco, tentando se mover, mas Jeongyeon sorriu, apenas movendo a cabeça.
- Vamos cuidar de você. - Sorriu e fechou os olhos dando um beijo na testa gelada de Nayeon. - Eu prometo. - Se afastou em um sussurro.
- Você está jogando um jogo? - Jihyo desviou a atenção de Jeongyeon, a Líder olhava para Chaeyoung que jogava em seu celular com a feição despreocupada. - Não podemos nem ter celulares, Chaeyoung.
- Pelo amor de Deus, estamos com a Sana! Ela já hackeou todos os nossos celulares no momento que nós encontramos no Japão. - Respondeu focada em seu jogo e as agentes fitaram a japonesa que dormia encolhida no chão.
- E como você sabe disso? - Jihyo perguntou de braços cruzados.
- Porque eu também tenho um sistema de proteção, Líder. - Fitou Jihyo e voltou a jogar. Sana não é burra, o que ela colocou em nossos celulares iria nos avisar se estivéssemos sendo rastreadas.
E por fim, Jihyo se sentou ao lado de Nayeon, com Jeongyeon do outro.
- Consegue falar? - Perguntou para a líder de campo que negou minimamente com a cabeça. - Mas consegue fazer um movimento, isso é bom... - Sorriu fraco.
Tudo iria ficar bem, não iria?
Em um hospital da Coréia do Sul....
A situação ali já era mais cômica, Myoi Mina simplesmente não conseguia acreditar que, Hirai Momo, uma grande agente, com especialidade em corpo a corpo, estava quase chorando por conta de uma agulha em seu corpo.
Mina achava hilário. Momo literalmente morreu uma vez, e havia quase morrido diversas vezes depois, tomou tantas porradas que não sabe nem como ela está em pé, mas agora... agulhas?
Estavam as três, Dahyun, Mina e Momo, dentro de uma sala com seus sangues sendo puxados para outro lugar. Momo chegou até se despedir de sua amiga e sua namorada, disse que com tanto sangue estava saindo dali, ela não voltaria mais.
- Você tomou um tiro no meio do peito, Momo. - Mina a lembrou e a japonesa apertou os olhos ficando rígida na poltrona. - E morreu, caso você não saiba.
- Foi uma morte rápida, isso é tortura. - Respondeu afobada, e até mesmo Dahyun teve que rir.
- Estar aqui me fez lembrar que a gente só confiou nela quando ela literalmente quase morreu só pra me salvar, sem mesmo ter a certeza se eu estava ou não naquela van... - Dahyun saboreou o passado.
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BETWEEN 1&2
БоевикPara salvar o país de uma grande guerra, nove mulheres distintas são colocadas dentro de uma sala para discutirem o trabalho de derrubar o governo coreano. Park Jihyo, a líder da inteligência artificial coreana, se sente no trabalho de recrutar as o...