Explosão e aviso

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POV Derek

Quase todos do pack já tinham ido embora do restaurante o que significava que eu estava sozinho com Stella, ela estava digitando alguma coisa em seu celular num velocidade impressionante e eu estava bebericando minha xícara de café puro quando ela resolve falar.

- Você ainda vai ficar aqui? - pergunta ela.

- Não eu preciso ir trabalhar - falo terminando minha xícara de café.

- Na verdade eu tenho uma proposta para você - falo olhando para seu rosto.

Ela cruza os braços e abre um sorriso de canto e olha para mim.

- Estou ouvindo - ela fala olhando no fundo dos meus olhos.

- Meu tio saiu com meu carro e eu preciso ir trabalhar e eu também gostaria de mostrar minha empresa para você, eu quero te ajudar com as partes burocráticas então eu pensei que você poderia me dar uma carona - falo abrindo um sorriso sem dentes.

- Interessante na verdade eu estava muito curiosa como seria sua empresa, eu topo mas, você dirige - ele fala me jogando a chave do carro e se levantando da mesa indo pagar a conta, ela não demora para voltar até mim.

- Vamos - ela fala colocando seus óculos de sol.

Fomos até o estacionamento e eu aperto o alarme e uma Lamborghini destrava, nós caminhamos até ela. Eu fico um tempo observando o carro dela ele era uma edição limitada e uma das mais caras que já foi feita pela marca, eu até ia comparar uma para mim mas, quando fui ver todas as cinco já produzidas, já tinham sido vendidas.

- Bela máquina - falo elogiando o carro.

- Obrigada, eu a ganhei em um jogo de poker - ela fala simplista, entrando no banco do passageiro.

- Como assim, ganhou em um jogo de poker? - pergunto entrando junto no carro.

- É meio entranho mas, eu estava em Las Vegas e um velho muito rico tinha acabado de comprar este lindo carro, o dinheiro e o talão de cheque tinha acabado e ele estava muito interessado em me levar para cama então apostando e eu venci - ela fala pegando um batom vermelho de dentro de sua bolsa, ela usa o retrovisor como espelho.

- Como assim te levar para a cama? - pergunto curioso, parando em uma sinaleira.

- Bom ele queria me levará para cama mas eu não facilitei, então a gente aposto e quem vencesse o jogo ganharia o que queria - ela fala simplista.

- Você apostou seu corpo em um jogo de poker? - pergunto abismado.

- Eu não aposto se eu não tenho certeza que eu vou vencer - ela fala seria - e outra se eu tirasse a roupa aquele pobre senhor de idade poderia ter um infarto então eu preferi evitar uma morte e ficar com carro dele.

Depois dessa conversa continuamos conversando trivialidades até chegar no prédio da minha empresa. O prédio onde ficava meu escritório era todo espelhado e tinha exatos cem andares. Minha empresa era um das maiores em advocacia de todos os Estados Unidos, tínhamos filiais em todos os estados.

Na frente do prédio tinha uma pequena aglomeração de jornalistas.

- Desculpa é que o escritório está cuidado do caso da menina que foi brutalmente assassinada - falo com um pedido de desculpas a ela.

- Sem problema isso comum na nossa profissão - ela fala saindo do carro.

Assim que nos saímos do carro os jornalistas vieram para cima de nós.

- Senhor Hale como anda o caso da menina? - pergunta um dos jornalistas.

- Sinto muito mas isso ainda é sigiloso até o fim do processo - respondo duramente.

Stella StilinskiOnde histórias criam vida. Descubra agora