Tráfico

04| Se você não atirar talvez eu atire em você.

"Você só pode está brincando." Olhei-o incrédula.

"Não to linda." Disse enquanto mexia no seu quadril. "Você disse que a roupa ia dar maior trabalhão, certo? Você já está sem, então escolhe aí, vive ou morre." Sorriu.

"Quem você pensa que é?" Me afastei pegando meu roupão e colocando na minha frente.

"Seu chefe até então."

"Você só pode está brincando." Repeti.

"Eu pareço estar brincando?" Ele de novo mexeu no seu quadril, mais dessa vez pegando uma arma e apontando em minha direção.

Ótimo.

Eu estava completamente nua, com um roupão preto na minha frente, envergonhada e com medo.

Já transei com vários outros caras, seduzi muito e quase matei um velho uma vez de tanto lhe proporcionar prazer.

Seria moleza.

Não, não seria.

Esse homem, já deve ter feito sexo com várias mulheres. Até porque se ele é o que diz ser, meu chefe, várias mulheres devem ter se ajoelhado ao seus pés.

Ele era um cara bem gostoso. Por que a maioria dos caras malvados são incrivelmente gostosos?

Vai ser moleza. Pro teu próprio bem Samantha Moore, você consegue fazer isso. Pensei comigo mesmo.

Coloquei o roupão e o amarrei. O chefe ainda estava parado, porém em pé, ele me olhava sem entender, deveria está pensando que eu queria morrer mesmo.

Sorri indo em sua direção, a arma ainda estava apontada para mim, fitei-o, levantei o meu pé direito delicadamente para não cair do salto e o empurrei para o sofá bem grande que tinha lá.

Encarei-o e sorri maliciosamente. Sentei-me em cima dele, ficando assim com uma perna de um lado e a outra do outro. A arma ainda estava em sua mão direita, passei a mão por seu braço, parando perto da arma que ele segurava.

"Você quer?" Perguntou referindo-se a arma.

"Você me daria?"

"Só se você quiser."

Peguei a arma de sua mão, passei a língua por ela, dando beijinhos em seguida lentamente.

Mais que porra era que eu tava fazendo?

Tentando sobreviver, certo?

Beijei o seu pescoço, dando mordidinhas de leve. Ele suspirou.

Enquanto beijava seu pescoço passava uma de minhas mãos no seu membro, apertei-o em seguida, pude ouvir um gemido seu. Sorri satisfeita.

Encarei-o beijando logo em seguida, o beijo aumentava a cada segundo.

De costume eu não beijava meus clientes, mais o chefe não era bem um cliente.

Eu já estava nua e meu corpo estava queimando querendo algo, não senti seu membro ereto, e eu estava em cima dele, então significava que eu poderia morrer.

Coloquei a arma na sua cabeça perto do seu ouvido.

"Eu poderia atirar, certo?" Sorri rebolando em cima dele.

"Poderia." Sorria, enquanto cada uma de suas mãos estava em cima das minhas duas pernas. "Mais você quer atirar?" Apertou as minhas pernas deixando assim a marca de suas mãos quando tirou.

"Você quer que eu atire?" Olhei-o enquanto rebolava.

"Você que sabe. Se você não atirar talvez eu atire em você!"