18| Ôh morena..

354 27 4
                                    

Meus leitores maravilhosos, preferidos que eu tanto adoro. Primeiramente, desculpe-me a ausência. Respondendo uma pergunta de vocês, NÃO, NÃO ABANDONEI A HISTÓRIA. Sei que fiquei muito ausente esses meses, porém, peço desculpas, não tem um motivo plausível, só que o meu nootbook deu problema de vez, mas bom, sabemos que isso não é desculpa. Vocês neste momento devem estar se perguntando o por qual motivo repostei o capítulo dezoito. Bom, eu mudei ele, não fiquei muito satisfeita com o que havia pública anteriormente, achei muito clichê. Espero que gostem desse novo capítulo, lembrando que adoro estrelinhas e adoro mais ainda quando compartilham opiniões. Prometo não sumir, já estou pensando em postar antes da sexta-feira. Beijocas.

Boa leitura my babes.

Samantha Moore.

Eu estava fraca, mais fraca do que uma folha ao cair num outono qualquer e logo ser levada pelo vento. Estava mais fraca do que a raiz daquela velha árvore podre. Mais fraca e inofensiva do que uma formiga. Eu não desejava mais nada que me favorecesse, nada que me fizesse sobreviver. Eu só queria que aquela dor parasse. Viva ou morta, não fazia mais diferença.

Corri para o quarto e tranquei a porta, fui em direção ao banheiro, despi-me, liguei o chuveiro na água morna. A água quente caia sobre o meu corpo branco deixando-o vermelho, molhei o meu cabelo e chorei, minhas lágrimas misturavam-se com a água que caia sobre o meu pequeno corpo.

Como eu odiava a minha vida, como que fui pensar que alguém como Jason poderia gostar de mim? Como fui idiota ao ponto de pensar nisso.

Eu gostava de Jason, com toda certeza do mundo, isso era óbvio e inevitável.

Por que as coisas são tão complicadas? Por que não nasci em uma família normal, como uma garota normal?

"Droga, droga, droga.." Taquei a minha mão no boques do banheiro, eu gostei daquela dor, meus dedos doiam, não mais que meu coração e a minha cabeça, porém doiam.

As palavras de Jason passavam sobre minha mente. Por mais que doesse em mim, tudo que ele disse foi a mais pura verdade. Sim, sou uma prostituta e ele comprou-me, sou sua escrava e preciso de sua permissão para tudo.

Demorei meia hora no banho e pensei na desgraça que é a minha vida e em todo o meu percurso até aqui, quantas coisas já aguentei. Já ouvi muito, fui humilhada o bastante por dois séculos, como eu queria ter a vida que nunca tive..

Penteei os meus cabelos e vesti a minha roupa de dormir, deitei-me na cama e não conseguia pensar em mais nada além de querer fazer com que essa dor parasse.

Levantei-me e fiquei andando de um lado para o outro naquele imenso quarto, minha cabeça parecia uma bomba relógio, qualquer momento iria explodir.

Desci as escadas rapidamente, Jason, para a minha surpresa estava dentro do seu escritório, com a porta trancada, pra variar.

Peguei uma chave de um dos carros. Sair da mansão não foi tão fácil, porém, nada que eu não consiga.

Aumentei o volume da música, cada batida fazia meu corpo estremecer e minha cabeça formigar.
O vidro do carro estava aberto, o vento gelado batia na minha pele pálida, não sabia exatamente para onde ir, eu só queria dirigir e tentar esquecer um pouco do mundo lá fora.

Sorri comigo mesma.

Sorri ao lembrar de Jason ensinando-me a dirigir, lembro bem que ele só ficava xingando e rindo, acabamos fazendo sexo no carro.

TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora