16| Eu amo encrenca.

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Como prometido.. Haha, espero que gostem, não esqueçam que eu amo estrelinhas e comentários isso me motiva cada vez mais para continuar com a história. Beijos e tenham uma boa leitura.

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Jason era idiota por achar que eu poderia ferrar ele ou os meninos. Sim, eu até poderia, mais não ferraria. Ele não sabe o favor que ele fez me comprando e me tirando daquele inferno, eu sempre penso, poderia ser melhor ou poderia ser pior, vai que qualquer outro homem que me comprasse no leilão so queria o meu corpo para cortar em pedacinhos, nunca se sabe.

Fui em passos rápidos para quarto onde eu dormia, minha cabeça estava latejando de dor, como sempre.

"Você pensa que você é quem pra bater a desgraça da porta daquele jeito?" Ouvi a voz de Jason e a porta do quarto se abrir. Ele estava de toalha, pude perceber que uma cueca box também.

"Alguém Jason" Aumentei o tom de voz "Alguém que cansou de ouvir tuas merdas, tu acha que eu ferraria com vocês? Larga de ser imbecil."

"Samantha não brinca comigo. Eu mandei tu nunca mais me chamar de imbecil." Ele se aproximou da cama onde eu estava sentada.

"Chamo quantas vezes eu quiser, vai fazer o que? Me bater? Ah, faça-me um favor." Levantei da cama indo em direção ao banheiro.

Pude sentir seu braço no meu pescoço e o impacto das minhas costas na parede. Jason deu um soco na parede ao lado do meu rosto que seus dedos ficaram roxos, pude sentir meu estomago revirar de medo , aquele soco era para mim, se ele tivesse me dado aquele soco, com oitenta porcento de chances ficaria cega, só pelo impacto que deu. A parede chegou a rachar, o que aconteceria com o meu rosto se fosse em mim?

"Eu tento Samantha, juro que tento, mas você não facilita." Colocou as duas mãos na cabeça. "Tu me provoca demais, quando eu explodir tu não vai aguentar, tu podia só calar a desgraça da tua boca, mas não, tu quer ver meu sangue ferver."

"Desculpa." Falei baixo.

Jason não disse nada, apenas saiu do quarto.

Depois de algumas horas sai do quarto, eu não estava errada, mais ele não daria o braço a torcer, precisava falar com ele.

Fui em direção ao seu quarto, quando ia bater na portar ouvi uma barulheira vindo de dentro, risos femininos, meu sangue já fervia de raiva. Abri a porta sem bater e deparei-me com duas mulheres nuas com Jason, ele olhou-me e sorriu, fechei a porta do quarto rapidamente e fui em direção ao meu, peguei o celular que Jason havia me dado e mandei mensagem para Emily.

Mensagem on.

- Preciso sair, vem me pegar. - Samantha.

- Você quer fugir, com a minha ajuda? Ân? Tá louca? - Emily

- Não fugir, quero sair, me divertir, beber, ver pessoas. Eu só vivo presa Emy, Jason ta no quarto dele com duas vagabundas. Caralho, tinha que ser no quarto dele?

- Ta com ciuminhos do Lancaster? Fala sério. Você sabe que ele não vale nem a bosta que caga. Desencana Sam, vai por mim, paixonite pelo Drew não rola, ele foge do amor.

- Eu só quero sair, vai vir ou não?

- Drew autorizou? - perguntou.

- Claro. - menti.

- Chego em trinta minutos.

- Ok, mais não faz barulho, não quero atrapalhar o que Jason está fazendo.

- Ok, bjinhoss

Mensagem off.

Me arrumei rapidamente, olhei no relógio e já havia passado trinta minutos. Avistei pela janela do andar de cima o carro de Emily, desci correndo, sem fazer zoada.

Jason não deixava eu sair, não sem ele. Ele sempre achava que eu ia fugir ou algo do tipo. Ele quer jogo, então é jogo que ele vai ter.

"Arrasou na roupa." Elogiou-me Emily.

"Era a única que tinha" Sorri tentando abaixar o vestido.

Coloquei o vestido mais lindo que tinha no closet. Era curto, preto e extravagante.

"Você ta muito linda também Em."

Entrei dentro do carro e sentei-me no banco de trás.

"Obrigada Sam. Jason vai com a gente?" perguntou confusa.

"Não" sorri.

"E por que você vai sentada ai atrás?"

"Bom.. É que, não me mate por isso.." Gaguejei.

"Não acredito Sam." Gritou ela.

"Fala baixo" Pedi me deitando no banco de trás.

"Ele não sabe, e eu estou magoada, agora vamos, por favor." Implorei.

"Vai dar encrenca."

"Eu amo encrenca. Agora só pisa no acelerador e vai. Vou me abaixar para esses capangas não me verem."

"Você é louca."

"Eu sei."

Sorrimos e Emily pisou fundo no acelerador.

Fomos para uma das melhores boates que tinha em Atlanta, para a minha felicidade lá não era boate cabaré, afinal, não tenho boas lembranças disso.

Entramos facilmente, Emily já era praticamente sócia do tanto que ela frequentava.

Bebemos e dançamos. A música do local era ótima, eu estava animada, relaxada, tirei todos os problemas da minha cabeça, meu único problema aqui e agora, é acompanhar a batida dessa música.

Jason Drew Lancaster.

"Não precisa pagar senhor Lancaster, para você fazemos tudo de graça." Disse a vadia loira.

"Quando precisar é só ligar, viremos com prazer." Disse a morena, saindo de vista.

Fui em direção ao quarto de Samantha a porta estava entre aberta, entrei achando estranho, ela odeia porta aberta.

"Samantha?" Gritei. Olhei em direção a cama e tinha um pequeno bilhete.

"Espero que tenha se divertido com suas pagantes, vi que estava tão feliz que fiquei com pena de atrapalhar para pedir sua permissão para sair. Acho que está na hora de me divertir um pouco sem cão de guarda, né?! Hahaha, e é o que eu vou fazer, me divertir. Beijos bebêzinho, e tenha uma excelente noite, porque eu terei. Samantha."

Não, ela não tinha feito isso. Ela não fez mesmo.

Desci as escadas rápidamente.

"Carmen.." Gritei. "Carmen cacete.

"Estou aqui senhor." Disse Carmen correndo, ainda ofegante.

"Cade a desgraçada da Samantha?"

"Está no quarto."

"Ela não está lá." Disse furioso.

"Mas.." Gaguejou.

"Eu já mandei tu ficar de olho naquela imbecil."

"Desculpe senhor, estava cuidando da cozinha."

Sai de lá furioso antes que eu esfolasse Carmen viva.

Samantha realmente queria brincar, pena que ela brincou com o errado, já disse que quem dita as regras sou eu. Ou ela está mesmo achando que não tem regras? Eu definitivamente vou matar aquela filha da puta.

Peguei a chave de um dos carros e sai de casa queimando pneu, com a mão formigando para bater na cara de alguém. Odeio ser desobedecido e ela já deveria saber disso. Sai em uma direção qualquer, não fazendo ideia de onde procura-lá, mais eu vou achar, nem que a festa onde ela tenha ido seja no inferno. E quando eu acha-lá, não digo por mim. Ela quer joguinhos, ela terá.

Game on.

TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora