Capítulo 8

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A tarde com Lucca e Kara estava sendo muito proveitosa e cheia de sentimentos novos para os três. Lena brincava e conversava muito com o filho sobre o que ele gostava de fazer, suas brincadeiras preferidas e até mesmo sobre os amiguinhos da creche. Foi no assunto creche, que Lena perguntou:

‒ Sei que talvez seja cedo para isso, mas será que eu poderia ir deixar o Lucca na creche com você amanhã e quem sabe buscar ele a tarde para ficar um pouco comigo? Eu prometo deixar ele na casa de sua mãe antes de você chegar em casa. ‒ Lena a olhava intensamente, com uma súplica muda no olhar.

Kara sabia que Lena não machucaria o filho, muito menos tentaria fugir com ele, seu medo era de algo acontecer e ela não estar perto para proteger o filho, para evitar qualquer coisa que o machuque. Todos que conheciam a loira sabiam sobre o quanto ela é protetora com filho. Suspirou antes de falar.

‒ Eu... realmente não sei, mas se Lucca quiser passar a tarde com você amanhã, tudo bem. ‒ Lena sorriu e foi até o filho que brincava com Dolf próximo das mães.

‒ Hey, Lucca, o que acha de passar a tarde comigo e com seu tio Lex amanhã? ‒ os olhinhos do menino brilharam e seus lábios de curvaram em um sorriso.

‒ Sim, sim, sim!‒ o menino correu abraçou Lena pelo pescoço, já que ela havia se abaixado a sua frente. A morena o levantou e foi até Kara, que sorria para os dois. ‒ Podemos jogar futebol?

‒ Claro que sim, vamos jogar muuitooo. ‒ o menino sorriu ainda mais e dessa vez beijou-lhe o rosto.

Depois disso, Lena mesmo querendo ficar, precisava ir para casa, afinal ainda tinha que abastecer sua dispensa e geladeira. Se despediu do filho com um abraço e um beijo na testa, na hora de se despedir da loira, a morena beijou o rosto dela, pegando Kara de surpresa e a fazendo corar um pouco. Saiu da casa com um sorriso enorme e foi direto para seu carro.

Lena dirigia feliz pelas ruas, há anos não se sentia tão bem, tão feliz e tão viva. Estar perto das pessoas que amamos faz tanta diferença em nossas vidas, passar um tempo com elas ou simplesmente saber que estão por perto tira aquela sensação de vazio de dentro de nós. Era isso que Lena experimentava naquele momento, enquanto ia até um supermercado antes de ir para casa.

A Luthor selecionou todos os alimentos de seu agrado, também comprou alimentos infantis, mais ricos em vitaminas e minerais, amanhã iria precisar para Lucca. Depois de comprar tudo, Lena pagou as compras e foi direto para casa, iria descansar um pouco.

A morena estava deitada em sua cama com o notebook no colo, estava verificando alguns arquivos que seu CFO havia mandado no dia anterior, mas ainda não tinha visto. Enquanto lia o resultado dos testes de alguns produtos, seu celular começou a vibrar ao seu lado e o nome de sua mãe estava na tela. Pensou bem se deveria atender ou não, mas decidiu que sim, queria saber o que ela queria.

‒ Oi, mamãe. ‒ falou seca, deixando claro que não queria falar com ela.

Filha, sei que não devo exigir nada de você, mas gostaria de pedir que viesse jantar comigo e seu irmão hoje, por favor. Gostaria de falar com você, sem brigas. ‒ A voz de Lillian estava diferente, não tinha o tom autoritário de sempre, era como se ela realmente estivesse pedindo algo e não exigindo. Lena ponderou sobre suas opções e por fim chegou a uma conclusão.

‒ Tudo bem, eu irei. Até mais tarde. ‒ Despediu-se e desligou após o "obrigado" de sua mãe.

Lena não conseguiu mais se concentrar nos arquivos, pois somente pensava no que sua mãe queria conversar de tão importante ao ponto de deixar seu orgulho de lado. Não chegando a nenhuma conclusão, a morena decidiu desligar o notebook e ir tomar banho antes de ir na mansão.

O presente que me deixouOnde histórias criam vida. Descubra agora