Capítulo 13

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No dia seguinte, o primeiro a acordar foi Lucca. O menino fez carinho em Dolf e foi direto para o banheiro escovar os dentes, depois correu para a sala, sentou-se no sofá e ligou a TV no seu canal de desenhos favorito enquanto esperava a mãe acordar para irem tomar café da manhã. Dolf que parecia crescer aos pulos, deitou-se no sofá ao lado do melhor amigo, assim receberia afagos.

Kara despertou alguns minutos depois do filho e pegou o celular para checar as horas, ainda não era nem sete horas. Notou que também havia uma mensagem de Lena e acabou sorrindo. Lembrar dos acontecimentos do dia anterior aqueceu seu coração, mas também a deixou ansiosa para mais tarde. Afastando um pouco esses pensamentos, decidiu ler a mensagem antes que surtasse.

Lena: Bom dia, Kara. Espero que tenha dormindo bem. Estou ansiosa pelo nosso jantar, às 20:00 passo para te buscar. Até mais tarde. Beijos

Kara sorriu feito uma boba pelas poucas palavras lidas. Mesmo ainda estando um pouco apreensiva, já que ela ainda tem medo de voltar a se machucar no meio disso tudo, e pior, machucar o Lucca. Torcia para que tudo ocorresse bem e aos poucos, ela e Lena pudessem recomeçar. Pensando nisso, ela respondeu a mensagem da Luthor antes de ir até o banheiro.

Kara: Oi, Lena, bom dia. Dormi bem sim, e também estou ansiosa. Ate mais tarde.

Depois de terminar sua higiene e trocar de roupa, Kara foi ao quarto do filho e viu que ele não estava lá e ao ouvir o som da TV, soube exatamente onde ele estava. Desceu a escada e foi ao encontro do filho, sorriu ao vê-lo deitado no sofá com Dolf. Se aproximou, beijou seus cabelos e fez carinho em Dolf, que lambeu sua mão várias vezes.

‒ Bom dia, filho. ‒ Disse sorrindo.

‒ Bom dia, mamãe. ‒ Lucca sentou-se no sofá.

‒ Pronto para tomar café da manhã na casa da vovó? ‒ Kara perguntou animada e viu o filho balançar a cabeça várias vezes que sim ‒ Ótimo, venha trocar de roupa e vamos, suas tias e Esme também já devem estar chegando.

Após Kara ajudar Lucca a tomar banho e se vestir, colocou ração e água para Dolf e foi para a casa da mãe. Como sempre, Lucca correu para os braços da avó, que logo o encheu de beijos. Mãe e filha se cumprimentaram e enquanto o menino ia para sala assistir, Kara se prontificou a ajudar a mãe com o café da manhã. Eliza que não tem nada de besta e conhece a filha como ninguém, percebeu que ela estava diferente.

‒ Está diferente, aconteceu algo que não estou sabendo, filha? ‒ A mais velha inquiriu enquanto fritava alguns ovos e Kara suspirou.

‒ Sim, mamãe. Ontem conversei com a Lena, fui sincera sobre como foi o tempo longe dela e também como está sendo depois de sua volta. Depois de muita conversa, nos entendemos e hoje iremos jantar, mas somente isso, precisamos nos conhecermos novamente. ‒ Kara disse para a mãe com um sorriso.

‒ Oh, minha filha, que bom conversaram novamente, precisavam disso e também estou feliz por tentarem se dar uma nova chance. ‒ Eliza foi sincera e abraçou a filha ‒ Não se preocupe com o Lucca, nem em chegar tarde, ele dormirá comigo esta noite. ‒ a mais velha falou após se fastar do abraço e depois voltou a sua atenção para os ovos.

‒ Obrigado, mamãe. Vou me sentir mais tranquila e assim aproveitar melhor a noite. ‒ A mais nova disse animada e beijou o rosto da mãe.

Antes de terminarem de preparar o café da manhã, Alex, Kelly e Esme chegaram para comerem todos juntos. Eliza amava esses momentos com sua família, todos juntos e assim podendo paparicar bem seus netinhos como a avó coruja que ela era.

Depois que terminaram e os meninos foram para o quintal com Eliza, as outras três ficaram na cozinha para arrumar tudo, Kara contou sobre a conversa com Lena no parque e sobre o jantar daquela noite. Alex e Kelly ficaram muito felizes em saber, principalmente Kelly, já que é gratificante para ela quando pode ajudar as pessoas com seus conselhos.

O presente que me deixouOnde histórias criam vida. Descubra agora